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Cultura

O maior projeto de cultura da região amazônica segue com uma programação extensa para os tocantinenses. No sétimo dia tem cinema, dança e teatro. Toda a programação do Sesc Amazônia das Artes, que começou no dia 05 e vai até o dia 14 de maio, está no site www.sescto.com.br.

A arquiteta e bailarina piauiense Janaína Lobo faz a seguinte pergunta: Dança tem sotaque? A coreografia da artista propõe a ideia de que o movimento das pessoas “fala”, ou seja, tem um sotaque, revelando sua origem. Através de passos de dança em um cenário todo construído de placas de gesso, Janaína traduz como manter a identidade e as singularidades de cada pessoa. É um olhar da dança em cada lugar e suas maneiras de ser.“Sotaque?” será realizado na Universidade Federal do Tocantins (UFT), no auditório do Bloco C, às 20h. Entrada gratuita.

Teatro

Livremente inspirado em um conto de Gabriel García Márquez, Velhos Caem do Céu Como Canivetes, da Pequena Companhia de Teatro, apresenta dois personagens diferentes: um ser humano e um ser alado. O homem é um catador de lixo que sobrevive em meio à miséria, em um cenário sem esperança, pós-apocalíptico. Quando um ser de asas cai em seu quintal, toda sua rotina é modificada, pois surge a principal dúvida: Quem é essa pessoa? Um anjo? Um delírio provocado pela fome? Entre preconceitos, medos e dúvidas, os dois tentam se relacionar e dialogar, não deixando de lado a miséria de um e a limitação forçada de um exílio, pela impossibilidade de voar, do outro. O espetáculo será às 20h no Teatro Sesc Palmas, que fica no Centro de Atividades (502 Norte). Os ingressos custam R$ 8 (inteira / usuário) e R$ 4 (meia / estudante / idoso / comerciário).

Cinema

No sétimo dia, o projeto tem sessão de cinema com a exibição de filmes. Às 19h, o filme tocantinense dirigido por André Araújo e Roberto Giovannetti, “Labirinto de Papel”, mostra um grupo de pesquisadores que percorre o Tocantins atrás de histórias esquecidas da ditadura militar na região pertencente, à época, ao Norte de Goiás.

Já o roraimense “Arqueiros”, será exibido em seguida e aborda jovens da etnia indígena Macuxi participando de oficinas de produção para arco e flecha e técnicas de arquearia indígena. Devido à proximidade da comunidade com a capital do estado, Boa Vista, os indígenas cresceram fortemente impactados pela cultura urbana e buscam resgatar suas origens. Direção de Thiago Briglia.

Na sessão das 21h os cinéfilos vão poder apreciar os filmes A Rosa (AP) e Chiaroscuro (AM). A Rosa foi dirigido por Dominique Allan e apresenta a história de Carlos, adolescente surdo que enfrenta dificuldades de se relacionar com os outros e sofre bullying e discriminação pela surdez. Diante disso, a trama mostra os dilemas vividos por portadores de deficiências na sociedade brasileira.

Já em Chiaroscuro, Daniel Drummond dirige uma história de poder entre dois objetos, um branco e outro escuro, tentando conquistar a única fonte de luz disponível no ambiente. Quem leva a melhor nessa briga?