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Polí­tica

Foto: Edilson Rodrigues

Foto: Edilson Rodrigues

A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) passou a integrar nessa terça-feira (28) a Comissão Especial de Impeachment do Senado Federal. Ela será titular do colegiado em substituição ao senador José Pimentel (PT-CE) e reforçará a defesa da presidente do Brasil afastada, Dilma Rousseff, diante do processo de impedimento que tramita na Casa.

Na sua primeira participação no colegiado, a ex-ministra da Agricultura afirmou que a política de subvenção ao Plano Safra é uma “exigência” para a sobrevivência do setor agrícola no Brasil. O instrumento, afirmou, garante a competitividade dos produtores brasileiros frente a competidores internacionais que praticam taxas juros inferiores. A subvenção paga pelo governo federal é a diferença entre os juros tomados pelos produtores rurais e os praticados pelo mercado.

“A subvenção foi dada a todos os produtores de todos os tamanhos, porque para isso não se escolhe cara nem coração: arroz, feijão, soja e milho têm preço internacional não interessa o tamanho da fazenda”, afirmou. “A subvenção serve para dar competitividade ao produtor brasileiro que vai concorrer no mercado das commodities internacional, com juro de zero nos Estados Unidos ou juro de 4% na Europa”, completou.

A parlamentar disse ainda que a demora do governo federal no pagamento da subvenção não configura empréstimo da União junto aos bancos. “Primeiramente que banco não tem prejuízo”, ressaltou. “A União apenas contratou e viabilizou a operação de crédito subvencionada, aprovada em lei pelo Congresso Nacional. Então, nesse momento quem assina a operação de crédito é o produtor rural junto ao Banco do Brasil, junto à Caixa Econômica e demais bancos. A União, fica a seu encargo, operar e repassar a subvenção”, explicou.