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O secretário de Segurança Pública do Tocantins, César Simoni ressaltou que a criação do Ministério da Segurança Pública vai possibilitar o direcionamento de recursos carimbados para as secretarias de segurança pública

O secretário de Segurança Pública do Tocantins, César Simoni ressaltou que a criação do Ministério da Segurança Pública vai possibilitar o direcionamento de recursos carimbados para as secretarias de segurança pública Foto: Juscelene Melo

Foto: Juscelene Melo O secretário de Segurança Pública do Tocantins, César Simoni ressaltou que a criação do Ministério da Segurança Pública vai possibilitar o direcionamento de recursos carimbados para as secretarias de segurança pública O secretário de Segurança Pública do Tocantins, César Simoni ressaltou que a criação do Ministério da Segurança Pública vai possibilitar o direcionamento de recursos carimbados para as secretarias de segurança pública

Fortalecer as forças de segurança pública em todo o País e direcionar recursos para as instituições estaduais estão entre as principais propostas que integram o acordo de cooperação que foi assinado nessa sexta-feira, 19, pelos estados que integram o Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual, durante o encontro Brasil Central de Secretários de Segurança Pública, realizado em Bonito (MS).

Dentre as ações que compõem o acordo, ganha destaque a criação do Ministério da Segurança Pública, almejado por todos os secretários de estados signatários do consórcio interfederativo e também dos que já aderiram ao pacto de segurança integrada, que passa a ser composto por 10 Estados: Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e o Distrito Federal.

De acordo com o anfitrião, José Carlos Barbosa, secretário de estado da segurança pública doMato Grosso do Sul, “a segurança pública é um dos maiores problemas brasileiros”. Segundo ele, a consolidação do Pacto Integrador de Segurança Pública entre os estados é uma inovação que pode contribuir, sobretudo no combate à crimes comuns a todos os estados. “Hoje somos reféns de um sistema deficitário de segurança pública e endosso as palavras do nobre colega César Simoni, secretário de segurança do Estado do Tocantins quando ele diz que não podemos mais ficar pedindo esmolas, de porta em porta, para conseguir fazer algo pela segurança em nossos estados”, destacou.

O secretário de Segurança Pública do estado de Goiás, que também é presidente da reunião, José Eliton, lembrou que “a idéia da criação de um pacto interestadual de segurança surgiu em Palmas (TO), durante a primeira reunião de secretários de segurança pública do Brasil Central, inicialmente com a participação de cinco estados (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins) e o Distrito Federal. Hoje o pacto já conta com a adesão de mais quatro estados e a simpatia de outros que já demonstraram interesse em participar das discussões e também das operações integradas, por perceberem que o melhor caminho para o combate à criminalidade é a integração”, pontuou.

José Eliton disse que o modelo de segurança que está sendo proposto nesses fóruns de debates é “um modelo inovador e que proporciona a todos os gestores de segurança um novo caminho na área de segurança do País”. O secretário ressaltou a necessidade da criação de um Ministério de Segurança Pública, lembrando que “a União não possui, hoje, capacidade de gerir os problemas de segurança pública, o que se tornou a maior demanda do País”, finalizou.

Para o secretário de Segurança Pública do Tocantins, César Simoni, “é inadmissível que forças de segurança pública continuem no vazio, quando o assunto é investimento na área. É necessário que o pacto efetive e aprove a criação do Ministério da Segurança Pública e que possamos levar essa necessidade ao conhecimento de nossos governadores, para que eles possam fazer gestão junto aos deputados e senadores para consolidação. Esse pacto nada mais é do que o embrião do futuro Ministério da Segurança Pública”.

O secretário destacou ainda que “a criação desse novo Ministério vai possibilitar o direcionamento de recursos carimbados para as secretarias de segurança pública e dar mais autonomia de atuação aos estados no combate à criminalidade, sobretudo ao crime organizado”, destacou.

O foco de atuação da segurança integrada é o combate a roubos e furtos a instituições financeiras,  conhecidos como o Novo Cangaço, tráfico de drogas, roubo a cargas e outros crimes praticados por organizações criminosas, especialmente nas divisas dos estados.

Vários subcomitês de operações integradas já foram criados e o Tocantins já integra dois subcomitês de divisas com o estado de Goiás e outros subcomitês deverão ser criados até o próximo mês.

Além do secretário de segurança pública do Tocantins, César Simoni, integraram à comitiva de segurança do estado, o diretor de inteligência, Bruno Azevedo, membro do Comitê de Inteligência Integrada, o assessor técnico da Delegacia-Geral de Polícia Civil, Roger Knewitz e o superintendente de Polícia Científica, Gilvan Noleto.

Pela Policia Militar do Tocantins, o coronel Edvan de Jesus Silva, Chefe do Estado Maior, representou o Comandante Geral, coronel Glauber de Oliveira Santos. Do Corpo de Bombeiros Militar, o coronel Dodsley Yuri Tenório Vargas marcou presença no evento.