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 Renato Melo (E) e Pedro Henrique, do Sindifato

Renato Melo (E) e Pedro Henrique, do Sindifato Foto: Divulgação

Foto: Divulgação  Renato Melo (E) e Pedro Henrique, do Sindifato Renato Melo (E) e Pedro Henrique, do Sindifato

O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (Sindifato) recebeu resposta do Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Saúde no Estado do Tocantins (Sindessto) sobre a data base dos farmacêuticos, que deveria ter sido incorporada em novembro do ano passado. Os hospitais estão oferecendo reposição de 6% e confirmam a jornada de trabalho de seis horas diárias, ou seja, 36 horas semanais.

Com a reposição de 6%, o piso da categoria para quem trabalha em hospitais e estabelecimentos de saúde passaria para R$ 3.455,90. Atualmente o valor está em R$ 3.260,29.

Para o presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha, a proposta é plausível e vai ser levada para discussão da categoria. Caso aprovada, os farmacêuticos vão exigir que o pagamento seja retroativo a novembro do ano passado. “A reposição está um pouco abaixo da inflação e por isso não podemos aceitar que a categoria tenha mais prejuízo”, explicou o líder sindical.

Além disso, segundo o secretário-geral do sindicato, Renato Soares Pires Melo, é imprescindível para qualquer acordo que ocorra a manutenção do adicional de responsabilidade de 10% do salário para os profissionais chefes de farmácias nos estabelecimentos hospitalares, o acréscimo de 3% com incorporação salarial para cada três anos trabalhados e a hora-extra em 75%. “Estamos em fase de negociação e entendemos que o momento é de crise econômica, mas a preservação de conquistas anteriores não se discute”, frisou Renato Melo.

Em relação ao valor do ticket alimentação para as empresas que não fornecem refeição, os hospitais propõem o valor de R$ 13,00.

Ao todo, o Tocantins tem cerca de 150 hospitais e estabelecimentos de saúde que empregam por volta de 180 farmacêuticos.