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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado estadual Wanderlei Barbosa (SD), durante pronunciamento na Assembleia Legislativa (AL/TO) nessa quarta-feira, 3, criticou falhas administrativas pelo Governo do Estado e de Palmas. O parlamentar comentou sobre os R$ 14 milhões que o Governo do Tocantins pretende gastar ainda este ano com banco de dados e ainda, dos R$ 20 milhões para a contratação de consultoria pela Secretaria da Fazenda do Estado. “São dois investimentos totalmente desnecessários”, disse.

O deputado afirma que o legislativo está dando mais importância para esse tipo de gasto do que aos trabalhos públicos vitais para o Estado: bancos de escolas, recuperação de escolas, leitos hospitalares, recuperação de rodovias e outras demandas. 

Wanderlei não deixou de comentar sobre os convênios feitos entre a Odebrecht Ambiental e diversas prefeituras, destacando Palmas. O parlamentar voltou a falar das supostas irregularidades cometidas pela atual gestão da capital. Barbosa voltou a questionar contratos que, segundo ele, foram superfaturados, celebrados pela Prefeitura e a Odebrecht, citando os calçamentos no Distrito de Taquaruçu, totalizando um montante de mais de R$ 34 milhões e a reforma da Unidade de Saúde também do Distrito, com um recurso de R$ 383 mil entre outras. 

Ainda sobre Palmas, Barbosa comentou sobre uma licitação no valor de R$ 1,5 milhão que a Secretaria de Comunicação do Município fez para contratar empresa para a aquisição de equipamentos. Segundo o parlamentar, pela pesquisa da razão social, a empresa vencedora é de Paraíso do Tocantins, instalada numa casa humilde e vende material hospitalar, e, no entanto, ganhou a licitação. “Os órgãos de controle precisam agir", alertou o parlamentar. 

De acordo com Wanderlei Barbosa, a Prefeitura de Palmas teria contratado servidores com o objetivo de espalhar viral de difamação e defender os direitos da gestão nas redes sociais. O deputado frisou que sempre chamou atenção dos órgãos fiscalizadores para o governo de Carlos Amastha, e voltou a sugerir a formação de CPI na Assembleia Legislativa, para apurar e investigar o Poder Executivo municipal.