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Economia

Foto: Divulgação

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Assim como já foi feito em outros estados brasileiros, o governo do Tocantins implementou, ainda em junho, a Nota Fiscal Eletrônica do Consumidor (NFC-e), um novo padrão que visa beneficiar Estado, empresário e consumidor.

Conforme explica Ronaldo Dias, contador e diretor da Brasil Price, a NFC-e vem para substituir o cupom fiscal, proporcionando a economia de recursos (bobinas de papel e maquinário específico), agilidade e flexibilidade do serviço.

O comerciante terá um maior controle fiscal e as informações serão repassadas em tempo real ao poder público, facilitando as obrigações do contribuinte com o Fisco. Além do que, não será mais necessária a aquisição da máquina de cupom fiscal que custa em média R$ 3,8 mil cada uma e precisa ser lacrada por órgãos específicos de fiscalização.

“Quando uma máquina dessa dava problema, era um Deus no acuda, porque a burocracia era grande para dar manutenção. O comerciante acabava sendo prejudicado nas vendas”, lembra Ronaldo Dias.

Mais facilidades

A NFC-e também elimina a necessidade de processos críticos diários de abrir e fechar o caixa, emitir Leitura X, Redução Z, ou solicitar autorização para acrescentar um novo caixa.

“Agora o comerciante pode abrir e fechar quantos novos pontos de caixa quiser, à medida em que seu negócio aumenta de volume, sem a necessidade de autorização do Fisco”, acrescenta Ronaldo Dias.

Foco no consumidor

O consumidor final ganha em rapidez e menos burocracia. Ele não vai mais precisar guardar montanhas de papéis comprobatórios, porque a nova nota é eletrônica e vem com um QR Code que pode ser facilmente consultado na internet.

O Fisco aprimorou o controle fiscal, pois haverá monitoramento à distância das operações e o cruzamento de dados para auditoria eletrônica. 

Ronaldo ressalta que a NFC-e era uma medida já esperada pela classe empresarial e contábil. “O novo instrumento traz mais modernização para o setor varejista, além disso, nossos vizinhos Pará e Maranhão já tinham implementado a NFC-e e nós estávamos atrasados nesse processo”, finalizou o diretor da Brasil Price.