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Estado

Foto: Divulgação

O aumento escalonado para os delegados da Polícia Civil do Estado do Tocantins deveria ter sido pago em quatro parcelas a partir de janeiro de 2015. No entanto, o governador Marcelo Miranda, em fevereiro daquele ano, suspendeu a Lei 2.853/2014 por meio de um decreto e não pagou o reajuste. No último dia 6, durante Sessão do Pleno no Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJ/TO) todos os desembargadores votaram pela constitucionalidade do aumento e contra Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) levantada pelo Governo do Estado.

Segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins (Sindepol/TO), o governo por meio do secretário de administração, Geferson Barros, ressaltou em entrevista na última semana, as dificuldades do Palácio Araguaia em pagar as folhas de pagamento e afirmou que o Estado está à “beira de um colapso”. Para o Sindepol, no entanto, esse aumento já era previsto no orçamento desde que o governador Marcelo Miranda assumiu em 2015, pois foi concedido ainda no ano de 2014. "E reajustes semelhantes foram dados a outras categorias, como por exemplo, ao Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar", justifica o sindicato. 

O vice-presidente do Sindepol/TO, Mozart Felix, esteve na tarde desta terça-feira, 18, no gabinete do governador para protocolar um ofício de adequação de subsídios e para reafirmar a posição do sindicato frente a essa batalha. "O objetivo é garantir que o governo pague no próximo dia 12 o salário já com o reajuste, pois orçamento ele têm, uma vez que comprou 271 mil quilos de pimentão ao custo de 34,9 milhões de reais, contratou uma empresa para consultorias ao custo de 20 milhões de reais e licitou na ordem de 45 mil reais a compra de palitos de fósforo para fazer cafezinhos”, afirma Mozart.

Cópias desse mesmo documento também estão sendo disponibilizadas ao secretário de Administração, Geferson Barros e ao secretário da Fazenda, Paulo Antenor de Oliveira.