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Polí­tica

Foto: Divulgação

Durante visita ao município de Peixe/TO, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) reuniu-se nessa sexta-feira, 1º de dezembro, com os vereadores, vice-prefeito e prefeito, João Carlos Lima (Patiu) e José Augusto Bezerra, respectivamente. A senadora disse, na oportunidade, que o Tocantins tem a pior máquina pública do País. Segundo a parlamentar o Estado ocupa a 27ª posição em competitividade, resultado que não atraí investidores. O encontro foi na Câmara Municipal da cidade.

“Imaginem que vocês têm um dinheiro no bolço ou um grande crédito no banco e querem ampliar ou montar um negócio. O que vocês acham que esse empresário faz na hora de escolher para onde ele vai. Após receber o convite ele vai analisar a situação do lugar. Primeiro decide o Estado que vai e depois o município. O que ele quer do Estado? Pega o livro da competitividade, o último que saiu agora e veja qual é a pior máquina pública do País? O Tocantins, que ficou em 27º sozinho, com ineficiência no Legislativo e no Executivo, com custos altíssimos. O Estado com maior número de cargos comissionados, 18 mil. Sabem quantos a Noruega tem direito quando troca o governo? Vinte e seis! O Estados Unidos, 4 mil e o Brasil, 12 mil.  Esse índice de competitividade têm 10 pilares e é fantástico, só não é melhor porque o nosso Estado ficou muito mal. Não tem como atrairmos investidores para um Estado com índices péssimos em infraestrutura, saúde e segurança pública”, disse Kátia Abreu.

Na ocasião a senadora falou sobre sua pré-candidatura ao Governo do Estado e quis ouvir dos parlamentares os anseios da população e da região. Os vereadores e o gestor da cidade pontuaram as dificuldades do município, dentre elas a falta de água na zona rural, a deficiência em infraestrutura, principalmente as entradas para o escoamento da produção agrícola, e a falta de emprego.    

Kátia Abreu disse que há 10 anos o Tocantins está sem projeto e que é preciso reorganizá-lo, direcionar os questionamentos sobre onde o Estado quer chegar. “Empresários, trabalhadores, produtores todos se questionam o que o Tocantins quer de nós, aonde ele quer chegar? Com quais projetos? O pai de família trabalha e economiza para realizar seu projeto de aumentar a casa: constrói mais um quarto, uma varanda, uma piscina e vai fazendo aos poucos. O Tocantins não tem projeto para um quarto, para a piscina para nada. Quem está tocando o Tocantins são os patrões da iniciativa privada e seus trabalhadores, as instituições que não são governo, os Sistemas S, e os prefeitos a duras penas. Nós precisamos recompor um projeto para o Estado, para o agronegócio, para o turismo, para a mineração e para a industrialização que é o ponto chave que ouvi aqui hoje”, defende a senadora.  

Produtores rurais

A senadora também se reuniu com trabalhadores e produtores rurais na Fazenda Anta, de propriedade de Moacir Zancanella. O grupo falou sobre as demandas do setor, a exemplo da falta de manutenção das estradas que dificulta o escoamento da produção.