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Polí­tica

Senadora Kátia Abreu em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 15

Senadora Kátia Abreu em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 15 Foto: Adenauer Cunha

Foto: Adenauer Cunha Senadora Kátia Abreu em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 15 Senadora Kátia Abreu em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 15

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 15, para anunciar um projeto de melhoria de renda para famílias em condições de extrema pobreza no campo, no estado do Tocantins, a senadora Kátia Abreu (sem partido) também falou sobre suas pretensões políticas, pré-candidatura ao Governo do Estado e possíveis alianças que pretende fazer para as eleições de 2018.

Sem filiação partidária desde novembro do ano passado, após ser expulsa do PMDB por criticar o governo de Michel Temer, a senadora disse que ainda está dialogando com os partidos políticos para definir em qual deles irá se filiar. Sem citar as siglas, a senadora disse que está em tratativas com dois partidos e que já está na reta final destas negociações. Ela revelou que até o mês que vem deverá anunciar sua decisão.

“No momento eu não gostaria de abrir isso. Eu respeito todos os partidos, mas por questão de circunstâncias, afinidade e diálogo, até o final de março estaremos com isso decidido. Eu ainda tenho que discutir com muitas pessoas que eu ainda não conversei. Não quero ir sozinha para um partido”, declarou.

Kátia afirmou que pretende colocar seu nome como pré-candidata ao Governo do Estado, descartou a possibilidade de apoiar um outro nome para o cargo e falou sobre as alianças políticas visando as eleições de outubro. “Temos que levar um grupo coeso, um grupo forte, porque nós vamos nos candidatar ao Governo do Estado. Eu não acredito em uma candidatura isolada. Você não precisa ter todos os partidos – eu nem tenho interesse nisso – acho que a gente precisa de um pouco de seletividade na política. Nós precisamos de partidos que têm afinidade conosco. Não adianta ter um projeto de governo e os partidos da base aliada ter outro projeto”, disse.

A senadora frisou, entretanto, que, primeiro precisa-se construir um projeto para o Estado. "Então você precisa construir em primeiro lugar, não a candidatura... eu acho que o Estado do Tocantins está precisando urgentemente de um projeto e depois as forças políticas se aglutinarem em torno dele. A mesma coisa eu quero fazer a nível nacional", disse Kátia Abreu.

A senadora falou sobre as eleições presidenciais e revelou um possível apoio ao ex-presidente Lula, caso ele supere os problemas judiciais e seja candidato. “Eu estou interessada em um projeto para o Brasil. Eu quero estar aliada a um partido e a um candidato a presidente que eu acredito que vá levar o País adiante. Nós temos uma boa relação. Nós estaremos juntos de qualquer forma agora em 2018, eu creio nisso, que não teremos dificuldades e estamos dialogando para afunilar até às convenções”, afirmou a senadora.

Kátia finalizou avaliando o cenário político regional e os possíveis adversários ao Governo do Estado. “Os outros dois pré-candidatos são prefeitos de duas cidades importantes que ainda dependem de uma renúncia para eu considera-los pré-candidatos”, lembrou a senadora. A respeito da possível reeleição do governador Marcelo Miranda (PMDB), Kátia Abreu disse que a situação dele ainda pode mudar. Referindo-se ao recurso do governador contra uma condenação na justiça. O governador foi condenado pela Justiça Federal por improbidade administrativa no caso da contratação sem licitação da Oscip Brasil para gerir hospitais públicos no Estado. “O governador Marcelo Miranda não tem nenhum impedimento da lei eleitoral, mas poderá ter um grande impedimento processual e jurídico até o mês de junho, porque ele já foi condenado e nós sabemos o fim disso", concluiu.