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Estado

Foto: Divulgação

Trabalhadores da educação pública das redes municipais e estadual saíram às ruas para protestar contra a Reforma da Previdência de norte a sul no Tocantins nesta segunda-feira, 19. Mesmo com a chuva que caiu pela manhã, sindicalistas e integrantes dos diversos movimentos populares e sociais ocuparam a frente do Instituto Nacional da Previdência Social (INSS), em Palmas/TO. As manifestações acontecem em todo o país e fazem parte do Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência.

Líderes das centrais sindicais, José Roque Santiago, presidente da CUT, José Ronaldo, da Força Sindical e Carlos Campos da Pública, organizadores do manifesto na capital acompanharam o ato público, com uso de carro de som, fizeram explanação sobre os impactos da Reforma da Previdência aos trabalhadores. “É o fim da aposentadoria. O governo ilegítimo de Temer quer com a Reforma acabar com o direito da aposentadoria do trabalhador. Isso é inadmissível”, disse o presidente da CUT, José Roque Santiago.

Manifestantes dos movimentos populares e sociais, como a Frente Brasil Popular, Kizomba, Consulta Popular, MAB, MST, Levante da Juventude e do CRESS distribuíram panfletos com a imagem dos deputados federais tocantinenses, o panfleto distribuído traz o mote “Deputados, Se Votar Sim, Não Volta”, alertando aos deputados que caso votem com o presidente Temer, a favor da Reforma, não serão reeleitos para um novo mandato. O compromisso das entidades sindicais é fazer uma campanha severa contra os políticos que decidirem pela reforma.

Faixas com mensagens aos deputados também foram colocadas na porta do prédio da Previdência Social e utilizadas para parar o trânsito, nas faixas de pedestres próximas ao local da manifestação. O protesto na capital seguiu até o meio dia.

Manifestações no interior do Estado

Além da participação no ato em Palmas, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) convocou a categoria a realizar manifestações em todas as regionais. Caminhadas, atos, aulas públicas e protestos, nas ruas, escolas e até em casas legislativas foram registrados nos municípios de Augustinópolis, Araguaína, Santa Fé do Araguaia, Goiatins, Pedro Afonso, Guaraí, Miranorte, Dois Irmãos, Rio dos Bois, Porto Nacional e Dianópolis.