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Polí­tica

Foto: Antônio Gonçalves

Durante a aula inaugural do curso de especialização Lato Sensu Linguagens, Cultura, Educação e Tecnologia, ocorrida na manhã deste sábado, dia 24, no campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas, o deputado Paulo Mourão (PT) anunciou mais emendas para a UFT investir na capacitação de professores. O montante dessa vez é de R$ 1 milhão. O valor será destinado à capacitação de professores, com enfoque nos que atuam nas áreas de Ciências (Biologia, Química e Física), e Matemática. Deste valor, R$ 100 mil será destinado à um laboratório de Gastronomia em Arraias e capacitação da rede de restaurantes do sudeste, região turística dos Azuis.

Paulo Mourão tem a educação como uma de suas principais bandeiras de defesa, desde que entrou para a vida pública. O curso de especialização iniciado neste sábado está sendo oferecido pela UFT a professores da rede pública graças a uma emenda do parlamentar de 2016 no valor de R$ 260 mil. São duas turmas de especialização, cada uma com 60 professores. A outra especialização na área de Sociedade, Gestão Democrática e Trabalho Docente, está sendo oferecida para professores de Araguaína. A especialização é oferecido pela UFT, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet) e Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc).

O curso é destinado a professores da rede pública de ensino e será oferecido pela UFT, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet) e Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc).

Mourão acredita que qualificando os professores estará melhorando o nível de aprendizagem dos alunos e assim formando cidadãos mais bem preparados. “A modernização tecnológica que precisamos tanto nas nossas escolas passa, de forma imprescindível, pela eficiência pedagógica dos nossos professores, garantindo às nossas crianças e jovens um ensino de qualidade”, declarou.

O parlamentar reitera que o mundo se prepara para um processo nunca visto de competitividade que será balizado e ancorado essencialmente no saber. “Precisamos estar muito bem qualificados nessa questão da competência do saber”, avalia.

A diretora de Pós-Graduação da UFT, Karileila dos Santos Andrade, explicou que a especialização contempla professores da educação básica da rede pública municipal e estadual no processo de formação continuada. Karileila disse ainda que as emendas anunciadas pelo deputado Paulo Mourão para a formação de professores das áreas de Ciências (Biologia, Química e Física), e Matemática vão abranger vários municípios. “São áreas carentes aqui no estado, diante dos índices da educação básica, portanto extremamente importantes”, destacou.

Todos Contra a Corrupção

A palestra com o tema “Todos Contra a Corrupção”, ministrada pela promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Luciana Asper, prendeu a atenção do público formado por professores e autoridades convidadas, durante a aula inaugural do curso de especialização. Luciana é coordenadora do Fórum Nacional de Combate à Corrupção do Conselho Nacional do Ministério Público e coordenadora da campanha “10 Medidas Contra a Corrupção”, também coordena a campanha do órgão Todos Juntos Contra a Corrupção.

Luciana falou de sua experiência como promotora de justiça para combater a corrupção no País. Ela considera que a operação Lava Jato trouxe um avanço muito grande nesse aspecto. “A Lava Jato é um rompimento com a impunidade, ela deixa um recado de que os dias de impunidade estão chegando ao fim”, disse.

A promotora defende que a corrupção é um problema a ser enfrentado através de uma ação coletiva, que cada um deve fazer sua parte no dia a dia, nas questões mais simples como não furar uma fila no hospital, não pagar propina para o guarda de trânsito, não vender o voto, não pedir favores através do famoso “jeitinho brasileiro”.  “O estado não consegue enfrentar esse problema sozinho”, diz ela defendendo que o Brasil adote uma agenda de combate à corrupção através da integridade.

Ela considera que esse é um processo à longo prazo. “Você não resolve um problema de 500 anos, em dois, três ou cinco anos, o importante é começar fazer essa caminhada de forma estratégica acreditando que vamos fazer essa mudança cultural”, afirma.