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Polí­tica

Foto: Divulgação

O vereador professor Júnior Geo (PROS) levou, na manhã desta quarta-feira, 4, durante a sessão ordinária na Câmara Municipal de Palmas, um bolo para simbolizar um ano em que a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi solicitada por ele para investigar as aplicações do Instituto de Previdência Social do Município de Palmas (PreviPalmas).

Na ocasião, o vereador destacou que o bolo levado era uma forma de simbolizar “um ano de CPI que não é aberta pelo presidente da Câmara, um ano de subserviência da presidência da Casa ao chefe do executivo, que se torna cego diante das mazelas que o município paga, dos desvios que ocorrem dos cofres públicos, como os mais de 55 milhões em locação de tenda, 3 milhões em pedras, alguns milhões em passagens aéreas, além do desvio de 50 milhões do PreviPalmas”, apontou Geo.

O vereador também destacou o descaso e a irresponsabilidade que existe com o dinheiro dos servidores do município por parte do Executivo. “Não representam a sociedade, continuam a afrontar e a furtar o dinheiro dos servidores”, disse.

Ao final da sessão ordinária, Júnior Geo dirigiu a fala ao presidente da Casa, Folha (PSD). “Gostaria apenas de agradecer a vossa excelência por ontem não ter concedido o meu direito de fala na sessão solene, eu não entendi o porquê, mas estamos ainda na luta para que não cheguemos a dois anos de tentativa de CPI do PreviPalmas, os servidores do município estão ansiosos para que o seu dinheiro não seja desviado”, lembrou Júnior Geo sobre a sessão solene que aconteceu na última terça-feira, 3, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho.

Em seguida, Folha comentou a situação e encerrou a sessão, impossibilitando novamente que Júnior Geo pudesse manifestar o seu direito de fala sobre o caso.