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Campo

Foto: Divulgação

Foi realizado na manhã desta segunda-feira, 9, no auditório da Faet, o seminário sobre Bovinocultura de Corte. Participaram do evento cerca de 200 produtores rurais do Estado. Experiências e práticas foram debatidas e abordadas pelos profissionais durante todo o evento que foi realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET).

O zootecnista Gustavo do Amaral, consultor na área de produção intensiva, falou da carne e leite a pasto, citando como exemplo a fazenda Boa Fortuna, localizada em Pium; Flávio Dutra,  doutor em zootecnia, na área de produção de ruminantes,  abordou o tema: Como ganhar dinheiro na recria e terminação de bovinos de corte e pasto; André Sorio, mestre em competitividade de sistemas agroindustriais, falou sobre como intensificar a pecuária  de corte com baixo investimento; Luiz Otávio Campos, também mestre em zootecnia finalizou o seminário abordando a genética e o aumento da produtividade.

A presidente licenciada da Faet/Senar, senadora Kátia Abreu (PDT), também fez uma apresentação sobre o Matopiba, região considerada a maior e mais nova Fronteira Agrícola do Brasil, abrangendo os estados Maranhão, Tocantins, Piaui e Bahia.

O presidente em exercício do sistema Faet/Senar, Paulo Carneiro, fez a abertura do evento e em seu discurso desejou boas-vindas a todos os presentes e especialmente aos palestrantes. “Essa casa sempre estará de portas abertas a todos vocês amigos e produtores, é um grande prazer receber hoje vocês aqui para este seminário, tenho certeza que iremos aprender muito com esses profissionais, que vieram abrilhantar nosso evento e nos trazer mais conhecimento sobre nossa pecuária”, disse o presidente.  

Bovinocultura de Corte

A bovinocultura de corte é crucial para a pecuária brasileira, isso porque a maior parte do rebanho nacional se concentra na pecuária de corte. A criação do gado na sua maioria é sob o regime extensivo, se estendendo ao regime de semi-confinamento e confinamento propriamente dito.

A pecuária extensiva é marcada pela criação solta dos animais a pasto e com alguma suplementação de minerais, o semi-confinamento é um misto entre pastejo e complementação com ração balanceada. Já o confinamento é mais criterioso sendo os animais totalmente confinados e marcado pelo controle total da alimentação dos animais.