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Educação

Em Aparecida do Rio Negro os trabalhadores da rede municipal decretaram estado de greve

Em Aparecida do Rio Negro os trabalhadores da rede municipal decretaram estado de greve Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Em Aparecida do Rio Negro os trabalhadores da rede municipal decretaram estado de greve Em Aparecida do Rio Negro os trabalhadores da rede municipal decretaram estado de greve

Os educadores da Rede Municipal de Ensino de Guaraí decretaram greve por tempo indeterminado, a partir do dia 2 de maio. A decisão da categoria, defendida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), foi tomada nesta última terça-feira (23), em Assembleia Geral, realizada na Câmara de Vereadores de Guaraí.

A categoria já havia se reunido em assembleia no último dia 15, na Câmara de Vereadores, onde foi retomado a discussão sobre a necessidade de abertura do movimento paredista. Os profissionais reivindicam o cumprimento da Lei do Piso Salarial do Magistério, manutenção do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) e cobram ainda o pagamento de retroativos da data-base pendentes, referente ao ano de 2017.

Segundo informação do Sintet, os educadores lutam há mais de dois anos, sem qualquer acordo ou avanço com a gestão municipal sobre a pauta de negociações da Educação. A data-base 2019, com índice de 2,37% foi incluída na pauta de reivindicações, visto que a mesma deve ser aplicada no próximo mês de maio.

Segundo a presidente do Sintet Regional de Guaraí, Iolanda Bastos, a decisão pela greve é o último recurso que a classe tem para tentar forçar uma negociação. “Nós já tentamos de todas as formas negociar, mas nossas reivindicações não são atendidas e se quer fomos chamados para discutir a correção da data-base 2019. Infelizmente nos resta apenas a greve geral”, disse Iolanda.

Estado de greve

Também nesta última terça-feira, em Aparecida do Rio Negro, os trabalhadores da rede municipal decretaram “estado de greve”. O estado de greve da categoria é um alerta para a Gestão Municipal quanto a possibilidade de deflagração de fato da greve pelos profissionais.

Segundo o Sintet, a decisão da categoria é uma medida contra o "descaso e a negligência" com que o prefeito Deusimar Pereira Amorim vem tratando a Educação no município. A decisão foi tomada por unanimidade.

O Sintet, através da Regional de Palmas, apoia a decisão da categoria. O presidente da Regional de Palmas, Fernando Pereira participou da assembleia dos educadores. Os profissionais também realizaram um ato público em protesto contra o descaso da gestão. “O Sintet reafirma o compromisso de apoiar e lutar pelos direitos dos trabalhadores em educação”, disse Fernando Pereira.

Segundo o sindicato, a categoria está há cinco anos recebendo reajustes abaixo do estipulado pelo Piso Salarial do Magistério. Ainda segundo o Sintet, nos últimos dois anos, a Prefeitura não tem pago nem mesmo a data-base e ambos os direitos são garantidos em lei.