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Polí­cia

Foto: Divulgação

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Tocantins (Gaeco/MPTO) comandou a Operação Collapsus, deflagrada nesta terça-feira, 21, em seis cidades do Tocantins, Pará e São Paulo, com o objetivo de desarticular, em nível operacional e financeiro, um núcleo criminoso vinculado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuava no tráfico de drogas no Tocantins.

A operação contou com colaboração de agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Grupo de Operações Penitenciárias (Gope), Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote), Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), 4º Batalhão da Polícia Militar, Secretaria Estadual da Cidadania e Justiça (por meio da Inteligência do Sistema Penitenciário) e das polícias civis do Pará e de São Paulo.

Na operação, 19 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram cumpridos, em endereços particulares de Palmas (TO), Redenção (PA) e Angatuba (SP) e dentro de cinco unidades prisionais: Casas de Prisão Provisória (CPPs) de Palmas, Paraíso do Tocantins e Miracema do Tocantins, Unidade de Segurança Máxima de Cariri do Tocantins e Unidade Penal Feminina de Palmas. Três contas bancárias vinculadas ao núcleo foram bloqueadas, com vistas a também desarticular a atuação do grupo.

Nas unidades prisionais vistoriadas, não foram encontradas armas, drogas nem aparelhos celulares.

A operação resulta de investigações que vêm sendo realizadas pelo Gaeco/MPTO desde 2020, amparadas em interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. Conforme as investigações, o grupo é composto por pessoas que exercem funções de destaque dentro do PCC, sendo que 13 do total de 19 integrantes desempenham suas funções de dentro das unidades prisionais – alguns com alto poder de articulação junto à cúpula do PCC nacional.

Dentre os integrantes do núcleo que não se encontravam aprisionados, quatro foram presos durante a operação desta terça-feira, 21. Outros dois, que também contavam com mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, morreram anteriormente, em confronto policial.

Por meio das investigações realizadas pelo Gaeco, foi possível identificar os faccionados e suas funções dentro do grupo criminoso, desarticular um crime de sequestro, desarticular um plano de atentado a integrante de uma facção rival e promover apreensões de entorpecentes em Palmas e Gurupi.

(Foto: Divulgação MP/TO)