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Polí­tica

Está marcada para esta quarta-feira, (17), uma reunião para resolver a situação de Tocantins e Roraima, os dois estados ainda não possuem centrais de captação de órgãos.

De acordo com Abrahão Salomão Filho, coordenador do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), órgão ligado ao Ministério da Saúde responsável pela política de doação e transplante no País, o encontro deve definir o cronograma da criação das entidades. "Até o fim do ano, todos os Estados terão suas centrais", afirma Abrahão Filho.

Segundo o coordenador do SNT, uma das dificuldades encontradas para a montagem das centrais tem sido encontrar profissionais para cuidarem das entidades. "Muitas pessoas não aceitam a proposta pela distância dos Estados", lamenta.

Por não possuírem centrais, esses Estados não conseguem realizar a captação de órgãos e nem possuem uma lista própria para pacientes que necessitam de transplantes. Pessoas nessas condições são obrigadas a procurar Estados vizinhos para poderem se inscrever e entrar na fila de órgãos e tecidos. "Conheço médicos com projetos para bancos de olhos em Tocantins que não podem sair do papel por não haver uma central estadual", conta o médico Elcio Sato, coordenador do departamento de transplantes de tecidos da sociedade médica Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).

Da redação com informações Agência Estado