Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Economia

Com o intuito de viabilizar os próprios projetos de vida e os da família, as mulheres têm investido cada vez mais no longo prazo. Elas começam a aplicar mais cedo do que os homens e por um tempo mais longo.

Isso é o que mostra pesquisa realizada pela área de Inteligência de Mercado da Brasilprev Seguros e Previdência. De acordo com os dados, 30% das mulheres que possuem planos de previdência têm até 30 anos, enquanto os homens nesta faixa etária são 27%.

Além disso, é possível concluir que há uma maior fidelidade das mulheres em relação ao investimento de longo prazo: em previdência, elas permanecem no plano um tempo 20% maior que o público masculino.

Mais tempo, menor valor

Apesar de investirem por mais tempo, as mulheres ainda aplicam menos no plano de previdência complementar. Enquanto elas investem, em média, R$ 210 mensais, a contribuição deles é de R$ 265 por um mês.

O fator pode ser explicado pelo menor rendimento que as mulheres têm no mercado de trabalho, frente aos homens. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), as mulheres com nível superior ganham 60% do rendimento dos homens com o mesmo nível de escolaridade.

Em média, o rendimento das mulheres equivale a 71,3% do recebido pelos homens.

Preocupação com a família

Os dados, que têm como objetivo mostrar o perfil dos clientes de previdência privada, ainda revelaram que as mulheres estão mais preocupadas do que os homens com o futuro dos filhos.

Enquanto 32% delas contrataram um plano Brasilprev Júnior, com a finalidade de garantir os projetos de vida dos seus filhos, entre os clientes do sexo masculino, a proporção caiu 2%.

O levantamento constatou que 42% da base de clientes da seguradora são mulheres, que acumulam R$ 5 bilhões em reservas. Em 2001, elas representavam apenas 37%.

Fonte: InfoMoney