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Na última quarta-feira, 28 de abril, aconteceria sessão de Júri Popular em que Gilberto Gomes Bastos, acusado de matar sua esposa, Solange, em 1997, seria levado a julgamento. Quando a audiência iria iniciar, representantes da Defensoria Pública do Estado solicitaram que o júri fosse adiado, alegando que o cadáver, encontrado em 2000, exigia exames mais técnicos, não podendo ser considerado da vítima e como prova de autoria do crime.

Após o pedido ter sido negado pelo Juiz-Presidente, os Defensores Públicos Arthur Luiz P. Marques e Larissa Pultrini deixaram o plenário, postergando o julgamento de um caso que já se arrasta na justiça por 13 anos. O abandono chocou cerca de 90 pessoas que acompanhavam a sessão, uma vez que o crime bárbaro deixou perplexos os moradores de Figueirópolis, cidade a 278 Km de Palmas e localizada no sul do Estado.

Segundo o Promotor de Justiça Substituto, Rafael Pinto Alamy, que representava o Ministério Público na sessão, a atitude dos Defensores não se justifica, visto que desde o ano passado a Defensoria Pública atua nos autos e em nenhum momento fora feito pedido de nulidade, fazendo tal alegação apenas na audiência.

Além disso, o acusado já havia confessado em 2000, que os acessórios encontrados com a ossada eram da vítima. Inclusive o local em que os restos mortais estavam foram indicados pelo acusado, que até 2009 aguardava o julgamento em liberdade, após deferimento de Habeas Corpus. Neste ano, Gilberto Bastos voltou a ser preso, acusado de cometer abuso sexual contra as filhas.

Fonte: Assessoria de Imprensa MPE