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Foto: Divulgação

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O deputado do PSDB, Raimundo Moreira afirmou ao Conexão Tocantins na tarde desta segunda-feira, 20, que vai entrar com um pedido de impeachment contra o governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) que tenta reeleição no pleito de outubro.

“Estou preparando a documentação e devo entrar amanhã com o requerimento. Esse governador não tem mais condições de governar o Estado”, frisou.

Na base da argumentação do tucano, aliado do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) estão algumas denúncias contra o governador envolvendo várias questões da administração inclusive repasse para municípios, onde a oposição alega favorecimento de alguns prefeitos da base governista.

Moreira afirma que pretende contar com o apoio dos outros deputados oposicionistas da Casa, Luana Ribeiro (PR), Amélio Cayres (PR), Marcelo Lelis (PV), Osíres Damaso (DEM) e Toinho Andrade (DEM).

Com a apresentação, o deputado explica que mesmo o grupo de Siqueira tendo menos deputados que o de Gaguim vai apresentar. “Vou fazer minha parte, o governador tem muito o que explicar, são coisas deprimentes”, disse.

O deputado pretende acionar ainda alguns órgãos como o Ministério Público Federal, segundo as informações. Questionado se a ação faz parte de uma estratégia para, nesses últimos dias de campanha, atingir a campanha de Gaguim, ele afirmou que não.

“Não é estratégia, estou cumprindo meu papel de fiscalizador”, disse Moreira, prometendo apresentar documentações fortes contra o governador, apontando mal uso da máquina eleitoral.

Além de ter minoria na Casa de leis, Moreira enfrenta outra questão: a falta de quórum nas sessões. Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Coimbra (PMDB) foi feito um acordo entre os parlamentares para que não tenha sessões na Casa de leis até as eleições. Alguns deputados de oposição negam terem participado do acordo ao qual Coimbra se refere.

Amapá

No dia 14 de setembro a Assembleia legislativa do Amapá recebeu também um pedido de impeachment contra o governador do Estado, Pedro Paulo Dias (PP) que foi encaminhado por três deputados estaduais de oposição.

O governador foi alvo da Operação Mãos Limpas na Polícia Federal e está preso desde a última sexta-feira. O processo deve ser votado na próxima segunda na Assembleia.