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Polí­tica

A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, faz, no próximo dia 9 de novembro, às 10h30, na Capital, palestra sobre o novo Código Florestral, aprovado em julho último na Comissão especial da Câmara dos Deputados.

A palestra faz parte da programação do I Congresso Florestal do Tocantins - Tocantins Florestal, a ser realizado pela Associação de Reflorestadores do Tocantins, de 8 a 10 de novembro no Theatro Fernanda Montenegro, na Capital.

Durante a programação está previsto o lançamento do I Prêmio Florestal de Jornalismo-Edição nacional, que tem o objetivo de premiar produções jornalísticas que abordaram de forma positiva e diferenciada o setor de florestas plantadas. Durante o evento, também será lançada a Aretins (Associação dos Reflorestadores do Tocantins), entidade constituída há seis meses por empresas que estão realizando reflorestamentos no Estado.

O I Congresso Florestal do Tocantins - Tocantins Florestal deve movimentar o setor. Afinal, o Tocantins deve ter 540 mil hectares reflorestados até 2016. É um estado em amplo desenvolvimento e que tem atraído investimentos em diversos setores, um deles é o florestal. A região apresenta boas oportunidades de negócios, como clima e solos favoráveis, disponibilidade de terras e excelentes índices de produtividades nas espécies florestais plantadas.

De acordo com o presidente da Aretins, Guilherme Sahade, o Tocantins tem apenas 50 mil hectares reflorestados, número considerado "pouco", mas essa realidade pode mudar com a realização do 1º Congresso Florestal do Tocantins. "Esse evento abrirá as portas do Estado, fornecendo importantes informações e estreitando o relacionamento de todos aqueles que apostam no Tocantins como a nova fronteira florestal do Brasil", afirma.

O Estado pode mesmo se tornar a "nova fronteira florestal do Brasil". Conforme Secretaria de Agricultura do Tocantins há uma expectativa que até 2016, o Estado tenha 540 mil hectares reflorestados, ou seja, um crescimento de até 1000% em relação à atual conjuntura.

Neste contexto ganha dimensão o eucalipto. A região do Mapito é a união entre os estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. O local é uma das regiões onde o agronegócio mais cresce no País. O Mapito está em franco desenvolvimento com a chegada de novas fábricas de celulose, siderúrgicas, grandes investidores e pequenas e médias empresas.

As florestas plantadas de eucalipto deram vida nova à região. São materiais de consumo em franco crescimento. O eucalipto substitui a prática da utilização da mata nativa para produção de carvão vegetal que abastece as 15 siderúrgicas de Mapito. Todas elas juntas tem um consumo de carvão vegetal de cerca 300 mil m³ mensalmente.

O crescimento da região não pára por aí. Mapito vai receber em breve duas fábricas de papel e celulose da Suzano, que irá contribuir ainda mais para o desenvolvimento e crescimento econômico. E para abastecer esse mercado em expansão, está recebendo empresas de mudas clonais de eucalipto.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Kátia Abreu