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Polí­tica

Na sessão de hoje, 10, os vereadores começaram com a discussão das contratações dos comissionados no estado. Carlos Braga (PMDB) pediu explicações sobre o assunto. Como membro da bancada governista, o vereador Cavalcante rebateu as críticas explicando a necessidade dessas contratações. Em sua fala, o vereador retornou ainda com a discussão da contra tarifa do transporte coletivo de Palmas.

Para Cavalcante, os comissionados devem ter seus espaços. “Existem cargos que existem, por direito, os cargos de confiança. Nunca vi os vereadores aqui perderem as eleições e continuarem com a equipe do vereador derrotado. Existe a necessidade destes cargos mesmo com concurso público. Desde que Siqueira Campos saiu do poder, os concursos públicos falharam”, afirma.

Voltando ao assunto muito discutido ontem, a tarifa do ônibus, Cavalcante continuou na cobrança pela contraposição da planilha de custos. “Vou continuar batendo na tecla do “achismo” da tarifa de ônibus. Estou questionando os dados, para que a Câmara tenha legitimidade ao dizer se a planilha é o custo real ou não. Contabilidade não se discute em voto. Como podemos garantir que uma pessoa rode 50 km com 30 litros. Não admito que falem que usamos a tribuna para aparecer, mas sim para denunciar porque é nosso dever e nosso direito regimental”, exaltou o vereador.

Cavalcante completou: “A empresa precisa trabalhar, o lucro precisa existir para eles. Mas é dever do poder público questionar e buscar o preço real”.

Ainda durante a sessão, o vereador Lúcio Campelo criticou a postura de Cavalcante na sessão solene de abertura, usando a tribuna para fazer apelos ao Prefeito que estava presente. Cavalcante retrucou dizendo: “Eu marquei 3 meses no gabinete no Prefeito e nunca fui recebido. Se dependesse da Prefeitura para alguma coisa estaria passando fome”.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Aurismar Cavalcante