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Educação

Foto: Manoel Lima

O secretário estadual da Educação do Tocantins, Danilo de Melo Souza, reuniu-se no final da tarde desta quarta-feira, 02, com 14 proprietários de livrarias tocantinenses e representantes de editoras, na sede da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), para tratar da participação deles na 7ª edição do Salão do Livro do Tocantins.

Segundo Danilo de Melo, estabelecer uma negociação transparente entre todos os envolvidos é primordial para o aperfeiçoamento do Salão do Livro, e muito disto está relacionado com o bom entendimento entre o Estado e os expositores de livros. “O Salão é um evento já consagrado, um diferencial para o aprimoramento cultural e intelectual da região. Nós precisamos nos unir em parcerias, para atrairmos e satisfazermos aos mais diversificados tipos de públicos. Por isto buscamos a opinião de toda a comunidade, pois queremos realizar um evento com unidade e coerência, que beneficie, igualmente, aos participantes e aos visitantes; e os livreiros e representantes das editoras são parte essencial na concretização disto, com a oferta de obras de qualidade e com baixo custo”, ressaltou o secretário.

Além de abordar temas relativos ao próprio barateamento do valor dos livros para os frequentadores, a reunião serviu, também, para que alguns outros tópicos fossem destacados, como a redução de gastos. Para que isto possa ocorrer, conforme explica o representante da editora FTD Abinadi Moroni Costa Sandri, deve haver uma mobilização massiva dos envolvidos. “É totalmente viável reduzir certos gastos. Eu conheço bem o evento, pois participei de todos eles, pela FTD, mas, jamais tivemos este espaço de diálogo que o secretário Danilo está oferecendo. A partir dele, todos podemos e devemos sugerir soluções; eu mesmo acredito que todos os representantes de editoras podem negociar com elas a vinda de autores, financiados por elas mesmas, já que o retorno se daria com a promoção da empresa e das próprias obras em si. Só esta medida já representaria uma grande economia de recurso”, exemplificou Sandri.

Para Aristides Sambaiba, proprietário da livraria Palmas Cultural, esta nova dinâmica proposta pelo secretário de consultar os expositores e também, de reavaliar os gastos do Estado e dos expositores “será fundamental para a melhor realização do Salão do Livro, inclusive possibilitando a redução do custo final dos livros para todo o público frequentador”, avaliou.

Vale-compras

Durante a reunião, Danilo de Melo ressaltou, também, a mudança na maneira como os servidores da Educação do Estado poderão fazer uso dos vales-compras, que, até então, podiam ter os respectivos valores gastos indiscriminadamente. “Seguindo uma recomendação do próprio Tribunal de Contas do Estado, nós não vamos mais permitir que os vales-compras sejam gastos com livros que não tenham fins didáticos ou de aprimoramento intelectual dos professores e alunos, já que este dinheiro é oriundo de recursos tributários. Para evitar futuros questionamentos com o destino destes valores, vamos limitar estes gastos à compra de que tragam ganhos pedagógicos ou acadêmicos aos professores e alunos, seja com romances ou obras teóricas, para as bibliotecas ou para uso exclusivo dos servidores; vamos primar pela qualidade dos livros que eles virão a adquirir com os vales”, destacou o secretário estadual da Educação.

Nova formatação do Salão

Durante a reunião, o secretário estadual da Educação, a partir de um mapa, explicou aos presentes a formatação diferenciada do evento nesta edição, que será mais ampla, com o aproveitamento total da área da Praça dos Girassóis, com várias tendas multitemáticas, e não somente com uma, comportando todas as atividades. Desta maneira, explicou ele, fica mais evidente a dimensão que o evento deseja alcançar. “A comercialização de livros é apenas um dos vários atrativos que o Salão tem a oferecer”, pontuou.

Fonte: Assessoria de Imprensa seduc