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Palmas

Foto: Raquel Oliveira

Uma nova frente política em Palmas começa a ganhar força já visando o projeto eleitoral para o pleito municipal de 2012. A frente suprapartidária encabeçada pelo empresário Carlos Amastha (PV) realizou na manhã desta segunda-feira, 11, sua segunda reunião com líderes políticos e presidentes de partidos para ampliar as discussões de políticas públicas visando o desenvolvimento da capital do Tocantins.

Em entrevista ao Conexão Tocantins o empresário naturalizado brasileiro frisou que o objetivo principal do grupo que se forma é estudar e propor medidas para instauração de políticas públicas visando exclusivamente benefícios ao município. Dentre essas medidas, Amastha frisou a discussão do plano de utilização do solo de Palmas e a instauração do projeto Palmas Minha Cidade, como linha de necessidades urgentes. “Nós precisamos fortalecer também as discussões de médio e longo prazo”, comentou.

De acordo com o empresário, a vereadora Divina Márcia (PTN) ficou incumbida da tarefa de trazer para o grupo, o projeto sobre o solo de Palmas, que atualmente está em tramitação na Câmara de Vereadores. Através do estudo, Amastha destacou que o grupo pretende analisar a possibilidade da criação de um instituto de planejamento municipal para Palmas. “Nós vamos atrás de todas as informações sobre o Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba (Ipuc), para podermos fazer o mesmo aqui”, salientou.

Grupo ganha força

A primeira reunião da frente suprapartidária que Carlos Amastha promoveu foi na semana passada e teve a participação de presidentes regionais partidários e outras lideranças políticas. Participaram na oportunidade, Donizeti Nogueira, presidente do PT; deputado Eduardo do Dertins, presidente do PPS; além Nilton Barbosa do PCdo B, os vereadores Divina Márcia (PTN) e José do Lago Folha Filho (PTN) e o reitor da UFT, Alan Barbiero (PSB).

Já no encontro desta segunda-feira, o grupo foi ampliado e passou a contar com a presença de líderes do PTN, PMDB, PT, PSB, PDT, PPS, PCdoB, PTdoB e PRB. Sobre o PMDB e o PDT, o empresário salientou a presença do deputado federal Junior Coimbra, presidente estadual da comissão provisória do PMDB e da vice-prefeita de Palmas, Edna Agnolin, na reunião.

A definição precisa dos participantes do grupo suprapartidário, no entanto, será feita somente na primeira semana do mês de agosto, quando, segundo Amastha, será elaborada a ata de criação da frente. “Os partidos que estiverem presentes do dia 3 de agosto, serão aqueles que irão formar o nosso grupo para discutir as questões de Palmas”, completou.

Apoio ao projeto

Depois da oficialização do grupo, o empresário destacou que o projeto de desenvolvimento da capital será fechado e os partidos que apoiarem assumirão o compromisso de, lançados seus respectivos candidatos, defenderem o projeto elaborado pelo grupo. “Nossa meta é votar uma proposta por Palmas e aquele que for candidato em seu partido, terá o compromisso de defender”, completou.

Contudo, mesmo buscando o suporte de partidos, Carlos Amastha informou que, neste momento, prefere deixar os mandatários, tanto do Estado, quanto de Palmas, fora das discussões. A intenção, segundo ele, é que o grupo não seja influenciado pelo poder constituído. “Nós deixamos as questões unicamente políticas de lado. Não queremos entrar em discussões partidárias”, concluiu, sobre Siqueira Campos (PSDB) e Raul Filho (PT), respectivamente.

Atualizada às 17h20