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Saúde

Foto: Divulgação

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Requerimento de urgência apresentado, nesta quinta-feira, 8, pela deputada estadual Luana Ribeiro (PR), solicita ao Secretário Estadual da Saúde, Arnaldo Nunes, informações referentes à denúncia sobre perseguição a funcionários e corte de benefícios aos profissionais que trabalham no Hospital Geral de Palmas (HGP).

Apesar da terceirização do HGP, que está sendo administrado pela Pró-Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar-, as informações são que os colaboradores do hospital estão com carga excessiva de trabalho, principalmente nas áreas de pronto-socorro, centro cirúrgico e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Conforme resolução 293/2007 do Conselho Federal de Enfermagem, cada técnico de enfermagem deve assistir somente a oito pacientes no semi-intensivo, e apenas dois na UTI, o que, segundo relatos, não está sendo cumprido.

Além disso, o requerimento visa esclarecer o fato dos funcionários efetivos, Silvio Marcos Oliveira Lira e Rivaldo Araújo Andrade, que foram removidos do HGP para a sede da Secretaria Estadual de Saúde, estarem sem lotação, enquanto há a necessidade de mais profissionais nos quadros do HGP, já que os mesmos, conforme documentos apresentados, sempre tiveram conduta profissional ilibada, com avaliações positivas.

Segundo o documento “devolução de servidor, ambos colaboradores teriam sido devolvidos para a Secretaria de Saúde por estarem participando de movimentos sindicais em horário de expediente, no entanto, a informação não procede, podendo ser comprovada com espelho de ponto dos dois.

O requerimento questiona ainda a falta de repasse do vale transporte para os colaboradores efetivos, o valor teria sido descontado até o mês de outubro, em folha, no entanto, não está sendo repassado nas carteiras de ônibus – passaporte urbano individual.

Informações sobre o atraso no pagamento dos plantões extras e dos adicionais noturnos, e sobre a queixa de funcionários de que não podem usufruir do estacionamento do hospital, após às 22 horas, correndo o risco de ficarem com os carros presos, já que os portões fecham no referido horário, estão entre as explicações solicitadas pela deputada estadual Luana Ribeiro.(Ascom Luana Ribeiro)