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Polí­cia

Delegado Reginaldo de Menezes Brito (D) e policiais Civis do Tocantins deram apoio às investigações

Delegado Reginaldo de Menezes Brito (D) e policiais Civis do Tocantins deram apoio às investigações Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Delegado Reginaldo de Menezes Brito (D) e policiais Civis do Tocantins deram apoio às investigações Delegado Reginaldo de Menezes Brito (D) e policiais Civis do Tocantins deram apoio às investigações

O Fantástico, da Rede Globo, transmitiu na noite de ontem, a prisão de uma quadrilha de estelionatários acusados de desviar mais de R$ 2 milhões em diversos Estados, através de sites de compras falsificados. De acordo com as investigações da Policia Civil de Goiás, o grupo, cuja parte dos integrantes foi preso em Palmas, atuava há mais de dois anos no esquema fraudulento. 

Conforme a revista eletrônica a quadrilha agia montando sites de compras com certificados de segurança falsificados para atrair as vítimas com produtos a preços baixos. Efetuada a compra e o pagamento, as mercadorias não eram entregues e o site era retirado do ar, deixando os consumidores com os prejuízos da compra.

Parte da quadrilha foi presa numa mansão em Palmas, que tinha carros de luxo na garagem. Os criminosos iam diariamente ao banco retirar o dinheiro depositado das vítimas. Em uma das visitas ao banco, houve uma tentativa de saque de R$ 360 mil, segundo o Fantástico.

Ao Conexão Tocantins, uma das vítimas da quadrilha, Cleusa Rodrigues, da cidade de Volta Redonda – RJ, informou que comprou uma lavadora de roupas no valor de R$ 939, no site da Free Shop Informátiva. Passado o período da entrega, sem receber o produto, ela entrou em contato com o serviço de atendimento ao consumidor da empresa. Para sua surpresa, não conseguiu contato em nenhum dos números oferecidos. “Nenhum telefone atendeu. Aí eu entre no site Reclame Aqui (fórum de reclamações de sites de compra) e me assustei com o número de reclamações contra a loja”, disse.  

Conforme a matéria veiculada no Fantástico, o site utilizado por Cleusa foi retirado do ar dias depois da ação da Polícia Civil que desmantelou a quadrilha. A vítima informou, ainda, que registrou boletim de ocorrência na delegacia de polícia civil de sua cidade e entrou com ação junto à Defensoria Pública de Volta Redonda para tentar solucionar o problema.

O Conexão Tocantins entrou em contato com a Delegacia de Repressão de Crimes Cibernéticos, da Polícia Civil e foi informado de que toda a ação foi efetivada pela Polícia Civil de Goiás, com o apoio da PC do Tocantins. Até o momento, não foram registradas ocorrências do grupo no Estado.

Foram presos seis integrantes do grupo segundo informações da polícia: Franco Douglas Andrade Castro, Jefferson Cristiano dos Santos, James Muller Andrade Castro, Marcelo Chavez Vanderley, Karmenvanda Soares Martins e Priscilla Maurício Pires.