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Estado

Foto: Manoel Lima

Foto: Manoel Lima

O secretário de estado da Educação, Danilo de Melo Souza, recebeu, nesta sexta-feira, 22, o bispo de Tocantinópolis, Dom Geovane, e o vice-prefeito de Xambioá, Marcos Antônio, para tratarem da continuidade das atividades da Escola Paroquial São Miguel, localizada em Xambioá. No encontro, foi acordado que na próxima segunda-feira, 25, será realizada uma vistoria na escola sob a supervisão da subsecretária da Educação Básica, Leida Maria Menezes e do padre Gilvan Sousa, de Araguaína, a fim de reorganizar e retomar as atividades na unidade de ensino.

 Para solucionar a situação da escola, que se encontra sem condições físicas para atender aos estudantes, Danilo de Melo apresentou a proposta de comodato entre o Governo do Estado e a Igreja Católica. O mesmo modelo foi implantado em Pedro Afonso, no Colégio Cristo Rei, e em Tocantínia, no Colégio Batista. As duas unidades de ensino confessionais receberam investimentos do Estado e desde então vêm registrando avanços significativos no ensino ofertado.

 “Há essa maneira legal de fazermos o comodato, em que a Igreja cede o patrimônio para o uso da Seduc e o Estado realiza os devidos investimentos e reparos, além de se comprometer a zelar por essa estrutura. Também haverá a parceria na gestão da escola dividindo a responsabilidade entre as duas instituições”, explicou o secretário da Educação.

 Segundo o bispo, com a intervenção do Estado será possível dar continuidade aos trabalhos na escola. “Sabemos que há questões que precisam ser reparadas e os pais tem nos procurado para saber como vai ficar a situação desses alunos. Com a Seduc apresentando as solução e a comunidade podendo opinar, acredito que a situação será normalizada”, destacou Dom Geovane.

 Para o vice-prefeito de Xambioá, a proposta de comodato dá início a uma nova etapa na unidade escolar. “Nós viemos cientes de que o diálogo seria positivo. Trouxemos essa demanda para tentar evitar o fechamento da escola e saímos com a certeza de as dificuldades serão resolvidas da maneira mais adequada possível”, enfatizou. (Ascom Seduc)