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Educação

Foto: José Francisco

Em busca de fazer crescer o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) cujo registro recente apontou apenas 4.2 em Porto Nacional, o prefeito Otoniel Andrade está implantando no município o padrão positivo de ensino, tendo anunciado investimentos do tesouro municipal da ordem de R$ 700 mil na aquisição de material pedagógico à respeito do tema, cujos kits já foram distribuídos aos professores portenses, em cerimônia realizada na segunda-feira, dia 8. O Ideb foi criado na esfera federal em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino do País. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula. Otoniel justificou sua atitude: “É o modelo de educação que deu certo no Brasil, onde tem Positivo o Ideb vai lá para cima”.

Para um auditório lotado por centenas de educadores, o prefeito Otoniel revelou mais passos de sua estratégia de melhorar o ensino municipal: “Quero dar um passeio (viagem de férias) para todos os servidores da Escola que melhorar o Ideb” – seja administrador, seja professor – “vão poder escolher o local que quiserem ir no próximo ano. Considerem o desafio lançado”. De sua parte, Otoniel anunciou que dentro de 10 dias pretende iniciar a reforma de todas as escolas municipais, isto por que garante haver escola sem reforma há dez anos. Ele quer a pintura dos prédios escolares reproduzindo as cores da bandeira do município. “Nada de cor de partido político, aliás, as cores da bandeira todos conhecem”. E prometeu para já investimentos em bibliotecas que não mais poderão se vincular a sala dos professores. 

Ainda na esteira da subida do nível educacional, Otoniel quer o aluno municipal lendo ao menos 1 livro por mês, antecipando que a exigência vai acontecer quando equipar melhor as bibliotecas. Adiantou, ainda, prioridade para o desenvolvimento cívico nas unidades escolares. Explicou que já esta mandando editar decreto que determina obrigatoriamente a volta do hino nacional, e do hino do estado e também do município, que deverão ser cantados pelos alunos perfilados no pátio das escolas, ao menos uma vez por semana. Informou que organiza processo licitatório para adquirir fardamento para todos os 3.600 alunos da rede municipal, com a inclusão da aquisição de pelo menos 4 mil tênis, de modo que “nunca mais tenhamos que nos defrontar com criança de pés no chão, e nem com sandálias de dedos. Quero é o tênis, pois sei que a criança, assim, vai se orgulhar do município onde mora”. 

Mas, já faz ao menos uma cobrança aos diretores das escolas, ao lembrar que dia 13 de julho, é aniversário de Porto Nacional: “Quero os alunos bem fardados abrindo o desfile”. Especificamente aos professores, Otoniel lembrou que ninguém recebe menos que o piso da categoria, e garantiu que poderá rever os salários assim que houver resposta positiva da receita, “hoje já atingimos limite prudencial”. Destacou o acerto da medida recente que organizou a carga horária, agora com regime de 26 horas nas salas de aula, e outras 14 horas a serem dedicadas ao planejamento escolar. “Sei que isto melhora o nível dos alunos, por isso não medi esforços para que acontecesse”.

Ainda como investimento na educação regional, o prefeito de Porto Nacional relatou que sua equipe já trabalha na seleção da área de 50 mil metros quadrados que será transferida para a Universidade Federal do Tocantins, como parte do acordo recente que fez com a reitoria daquela entidade, no sentido de ampliar o campus local: “Teremos mais oito cursos superiores importantes, já estando garantido engenharia de pesca, farmácia, e psicologia, bem como a universidade aberta para complementar os cursos da área de pedagogia, por exemplo.” Ainda neste semestre, Otoniel pretende implementar montagem de cursinhos nos bairros, para que os portenses possam participar dos concursos públicos que estão surgindo no estado, como o da PM, da Saúde estadual, e até pré-vestibular. “Sei que poderá faltar recursos para várias áreas da minha administração, mas para a Educação, não”, finalizou.