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Polí­cia

Foto: Divulgação

Na madrugada desta última quinta-feira, 16, agentes da Polícia Rodoviária Federal que participam da operação de combate ao trabalho escravo, coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), deslocaram-se até a cidade de Gurupi, para embarcar os dois trabalhadores rurais que denunciaram as condições degradantes de trabalho numa fazenda no município de Lagoa da Confusão, distante 160 km de Palmas.

As primeiras notícias do fato ocorreram em dezembro do ano passado, quando os trabalhadores fugiram da fazenda e procuraram a delegacia de polícia de Gurupi, sendo orientados a procurar a defensoria pública, o que ocorreu logo após o período natalino.

No dia 27 de dezembro do ano passado os lavradores foram removidos para a capital, onde ficaram alojados e praticamente confinados em uma entidade ligada à Igreja Católica. Neste mesmo dia, os mesmos foram ouvidos pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), ocasião em que o caso foi noticiado à Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Canaete), quando então se deu início a criação de uma força tarefa para verificar o caso e agir na região com o intuito de coibir tais práticas delituosas.

Após firmar Termo de Ajuste de Conduta (TAC), o ex-empregador se comprometeu junto ao MPT, a cumprir obrigações com os trabalhadores, propiciando emergencialmente as condições necessárias para o retorno dos trabalhadores aos seus estados de origens.

Diante da quantidade de atividades a serem desenvolvidas, a ansiedade dos trabalhadores em retornar ao seio dos seus familiares, a PRF e MPT resolveram antecipar a viagem. (Ascom PRF)