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O pátio já conta com a BR Distribuidora e Raízen, ambas com previsão para início de operação em julho de 2014

O pátio já conta com a BR Distribuidora e Raízen, ambas com previsão para início de operação em julho de 2014 Foto: Frederick Borges

Foto: Frederick Borges O pátio já conta com a BR Distribuidora e Raízen, ambas com previsão para início de operação em julho de 2014 O pátio já conta com a BR Distribuidora e Raízen, ambas com previsão para início de operação em julho de 2014

Depois da BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e da Raízen, ambas com previsão para início da operação em julho deste ano, agora quem chega é a Norship, terceira empresa de distribuição de combustíveis a se instalar no local. A Norship recebeu autorização da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para construir tancagem para movimentação e armazenamento de produtos químicos e petroquímicos no pátio intermodal ferroviário de Palmas/Porto.

Segundo o assessor técnico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), André Pugliesi, a localização estratégica do Estado foi crucial para atrair a empresa. “A chegada da terceira empresa demonstra o potencial que o Estado tem para se tornar um grande eixo de desenvolvimento e principalmente de distribuição de produtos, aproveitando a ligação, pela Ferrovia Norte-Sul, do Tocantins com o Porto de Itaqui, no Maranhão,” afirmou.

Pugliesi afirmou que essa logística vai facilitar o trânsito de produtos. “Se até agora o combustível chega via navegação de cabotagem ao Porto de Itaqui, e depois pela ferrovia até Açailândia, fazendo com que as empresas de Palmas, por exemplo, tenham que se deslocar até o município para buscar o produto para então distribuir para o comércio local, em breve essa lógica se transforma, gerando uma redução de custo bastante significativa para as empresas locais e maior competitividade”, avaliou, destacando que parte do combustível que chegar ao pátio intermodal ferroviário também poderá ser distribuída para estados vizinhos como Mato Grosso, Bahia, Piauí e Pará.

O assessor técnico ainda disse que a chegada dessas grandes empresas contribui de forma decisiva para a geração de emprego e renda para o Estado, principalmente em Porto Nacional, que está em 10º lugar entre as micro regiões brasileiras que mais atraíram profissionais com alta escolaridade. É o que mostra pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizada entre os anos de 2005 a 2010, e divulgada em dezembro de 2013.

André garantiu que a plataforma multimodal da Ferrovia Norte/Sul está se firmando como um polo de desenvolvimento forte no Tocantins, sobretudo no que diz respeito à armazenagem e comercialização de grãos, fertilizantes e combustíveis. “Em breve, começa a instalação de lotes voltados para atividades de distribuição de grãos, que também deverá ser bastante significativa, bem como de fertilizantes, o que só mostra que a implantação da Ferrovia Norte-Sul e a logística privilegiada são importantes vetores para o desenvolvimento do Estado”, comentou.

Quando em pleno funcionamento, o terminal de Porto Nacional terá capacidade para 60 mil toneladas e poderá descarregar até 30 caminhões por hora. (ATN)