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Estado

Nesta última terça-feira, 06, o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe) reiterou, ao governador Sandoval Cardoso, que determine ao secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, a publicação da Portaria e o imediato pagamento das progressões. “Temos recebido milhares de telefonemas e reclamações dos colegas servidores, vindas de todos os cantos do Estado. A categoria está revoltada com o descumprimento do acordo e nós esperamos que o Governo tome uma atitude o quanto antes”, argumentou o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro.

Segundo o Sisepe, mais uma vez o governo do Estado desrespeita o servidor público ao deixar de cumprir um acordo firmado em 2012, após ampla discussão com a categoria. Ainda segundo o órgão, as progressões deveriam ter sido pagas em março deste ano e causando indignação, por confiar na palavra do Governo, os servidores fizeram inúmeros compromissos financeiros com esse dinheiro. “O servidor confiou na palavra do Governo e agora está passando dificuldade porque o governo deu as costas pra nós”, reclamou o presidente.

O acordo foi assinado em 9 de julho de 2012, pelo secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, representando o Governo e o atual governador do Estado, Sandoval Cardoso, na época, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa acompanhou toda a negociação. “O Sandoval, como presidente da Assembleia Legislativa acompanhou toda nossa negociação que culminou na assinatura do acordo. Quero lembrar ao governador que é preciso encontrar uma solução urgente pois a categoria está em estado de alerta e pronta para se mobilizar seja com paralisação ou com greve por tempo indeterminado”, destacou Pinheiro.

 Outras ações

No dia 9 de abril, Sisepe, Sintras, Seet e Sindifato protocolaram um ofício conjunto ao governador solicitando, em caráter de urgência, que ele determinasse o pagamento das progressões tanto do Quadro Geral, quanto dos servidores da Saúde. As entidades também solicitaram uma audiência com o governador Sandoval Cardoso para discutir, além das progressões, outras demandas como a data-base e o realinhamento das tabelas financeiras, a exemplo do que aconteceu com os servidores de outras categorias.

O Sisepe já convocou a categoria para permanecer em estado de alerta e nos próximos dias, caso o Governo não determine o pagamento, haverá estratégias de mobilização para garantir o direito dos servidores. “A progressão é direito do servidor público estabelecido em lei e não há o que discutir: o Governo tem que pagar”, pontuou o presidente Cleiton Pinheiro. (Ascom Sisepe)