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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Terminou sem encaminhamentos a audiência pública realizada durante reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia na tarde desta terça-feira, dia 10. Apesar dos apelos da deputada Luana Ribeiro (PR), autora do requerimento que originou o evento, para a formação de uma comissão para promover o diálogo entre policiais civis, que estão em greve, e o Governo do Estado, o presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Nilton Franco (PMDB), postergou a proposta para a próxima reunião.

A oposição aproveitou para fazer várias críticas ao governo.

Outra sugestão foi apresentada pelo deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) para que o líder do governo na Casa, o petista Paulo Mourão, agende reunião entre grevistas e o governador. A proposta não prosperou. O governador Marcelo Miranda (PMDB) não enviou representantes para a audiência. O Executivo foi defendido pelo líder do governo que relembrou as condições financeiras herdadas pela atual gestão.

“A discussão não é legal, mas financeira. O Tocantins está desenquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal desde 2010 e o gasto com a folha de pessoal chegou ao pico em 2013. As leis que concederam os benefícios aos policiais não foram vedadas pela lei eleitoral, mas pela LRF porque, desenquadrado, o Estado não poderia ter concedido tais reajustes”, informou Mourão.

Em nome dos grevistas, discursaram representantes dos policiais civis e dos delegados da Polícia Civil. Além de manifestar descontentamento, eles relembraram que os benefícios são apenas uma parte das lutas das categorias que também sofrem com excessiva jornada e problemas quanto às condições de trabalho. Líderes da polícia militar também compareceram e se pronunciaram em apoio aos colegas civis.