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Estado

O governador Marcelo Miranda participará nessa sexta-feira, 3, em Goiânia, de um encontro entre gestores dos estados do Centro-Oeste com o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger, para tratar de uma agenda de desenvolvimento regional com foco nas potencialidades da região. Além disso, o objetivo do Fórum de Governadores é estruturar a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que visa promover o trabalho conjunto dos estados, combinando democratização produtiva com avanço da educação.

Em visita ao Estado na última terça-feira, 30 de junho, Mangabeira Unger convidou o governador Marcelo Miranda a participar da reunião em Goiás, e disse acreditar que o Tocantins possa impulsionar e fortalecer os debates no Centro-Oeste. O objetivo do ministro é, junto aos gestores estaduais, traçar um novo modelo nacional de desenvolvimento a partir daquela região, para que sirva de exemplo a ser seguido em todo o País.

Na pauta, estão a definição de um currículo em comum para o ensino médio, a criação de uma agência interestadual de empreendedorismo com foco no fomento da mineração e da produção, inovação no campo da saúde, a recuperação de pastagens degradadas nos estados e políticas para o extrativismo rural.

Tocantins

Para o governador Marcelo Miranda, o interesse do ministro em integrar o Tocantins nas ações da região Centro-Oeste são muito bem-vindas. “Ele [Mangabeira Unger] está com os olhos voltados para atrair projetos de grande porte para as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. E o Tocantins é um estado que pode oferecer muito. Temos uma ferrovia, estamos discutindo a hidrovia e temos rodovias que estão prestes a ser duplicadas”, destacou.

Para Mangabeira, o Tocantins pode ajudar a exercer um papel de liderança dentro do Centro-Oeste. “Buscamos o avanço no modelo agropecuário rumo a um novo patamar que combine pecuária intensificada, lavouras de alto valor agregado e diversificadas, combinada com a industrialização dos produtos agropecuários. Queremos, portanto, a democratização da economia do lado da produção e da oferta e isto exige, como uma de suas contrapartidas, um avanço na Educação”, disse.

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