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Saúde

Foto: Rodrigo Martins Leite materno armazenado em frascos de vidro, aguardando o processo de pasteurização. Leite materno armazenado em frascos de vidro, aguardando o processo de pasteurização.

Um utensílio simples e facilmente encontrado em qualquer residência pode ajudar na nutrição de recém-nascidos. Tratam-se daqueles frascos de vidro que podem ser de maionese, café solúvel e outros e que são utilizados pelo Hospital Regional de Gurupi (HRG) para armazenar leite materno. Após um processo de esterilização feito pela equipe do Bando de Leite Humano da unidade, as lactantes recebem os recipientes juntamente com um kit contendo máscara e touca, para a coleta do leite. 

Para atender a demanda, a unidade precisa de cerca de 200 recipientes por mês. Por isso, a coordenadora do Banco de Leite do HRG, Gisela Guadalupe, solicita a colaboração da comunidade na doação de frascos. Os recipientes devem ser de vidro, lisos, de até 250 gramas, com tampas plásticas e bordas arredondadas. “Por ser inerte e biologicamente inativo, o vidro é o único material adequado para o armazenamento do leite humano e que suporta as altas temperaturas na pasteurização”, explicou. 

Doadoras de leite materno 

Algumas mães não podem amamentar devido a problemas de saúde ou a falta de leite. Já outras produzem mais leite do que a criança consome, por isso estas podem ser doadoras. O leite recolhido passa por sete avaliações antes de ser pasteurizado. Em seguida é congelado e tem até seis meses de validade. 

O produto estocado no Banco de Leite Humano de Gurupi beneficia em torno de 95% dos recém-nascidos com baixo peso ou prematuros. Desde o início do ano, já foram mais de 3 mil bebês atendidos. O leite coletado também é destinado, quando necessário, ao Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR), em Palmas. 

O Banco de Leite Humano funciona anexo ao Hospital Regional de Gurupi. (Ascom Sesau)