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Meio Ambiente

Foto: Divulgação

Um foco de incêndio iniciado ainda nessa terça-feira, 15, em Taquaruçu preocupa os moradores do distrito. Segundo o morador, Eduardo Santana da Silva, já foram realizadas inúmeras ligações ao Corpo de Bombeiros mas até o momento não houve respostas. "Ligamos várias vezes aos bombeiros e eles não vem", afirmou. 

Segundo Eduardo, há muitos moradores idosos no distrito e a fumaça pode prejudicar a saúde das pessoas. "O fogo está chegando cada vez mais perto das casas", disse completando: "É uma vergonha ver um local dito como o maior ponto turístico de Palmas acabar em fogo. Será que é porque somos pobres?!", criticou. 

Eduardo disse ainda que tentou contato com a Defesa Civil em Palmas mas que as ligações não foram atendidas. "Agora à noite o fogo esta clareando tudo", disse.

O comandante do 1º BBM, Cleber Jose Borges Sobrinho, afirmou em entrevista ao Conexão Tocantins que hoje o dia foi bem complicado para os bombeiros, o que impossibilitou a categoria de combater o incêndio em Taquaruçu. "O dia foi bastante atípico. O nosso pessoal teve que se desdobrar atendendo um incêndio florestal muito grande que teve ali perto da Dertins, na TO-050. Fomos nós, o pessoal da Defesa Civil municipal e da Guarda Metropolitana. Ao mesmo tempo, esteve acontecendo na saída de Aparecida do Rio Negro um incêndio muito grande que havia iniciado ontem. Então o pessoal nosso está empregado ao limite, as viaturas utilizadas foram no limite e dependemos muito da questão de água. Então às vezes usamos a água que tem na viatura, terminou a água, a gente sai daquele local, procura o hidrante mais próximo para depois retornar ao local", informou. 

Cleber explicou que o clima não ajudou. "Hoje o calor foi mais forte do que nos outros dias, a umidade estava baixa e os ventos foram muito fortes. A climatologia hoje não nos ajudou. Realmente não conseguimos deslocar até Taquaruçu até porque nós já estávamos em outros atendimentos", afirmou. 

Questionado sobre quando Taquaruçu será atendido, o comandante não deu prazo. "A nossa previsão é medida por protocolo nacional, se a gente iniciou um sistema de início de combate, a gente deve terminá-lo. Se a gente não terminar e partir para outro ele (o incêndio) pode tomar uma proporção e tornar-se ainda pior", disse.