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Palmas

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Palmas (Sisemp), Heguel Albuquerque, rebateu na manhã desta segunda-feira, 31, críticas do presidente da Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins, e da Força Sindical no Estado, Carlos Augusto Melo de Oliveira (Carlão), de que não há diálogo do Sindicato com a gestão municipal, e que o Sisemp não teria negociado o feriado no Dia do Servidor, 28 de outubro.

Albuquerque informa que enviou ofício à gestão municipal solicitando que a Prefeitura de Palmas decretasse ponto facultativo no Dia do Servidor, e que o Sindicato estava confiante em uma resposta positiva, uma vez que já é tradicional que os órgãos públicos facultem a data, sendo que a própria Prefeitura, em 2015, decretou ponto facultativo.

Para Albuquerque a prefeitura decretar ponto facultativo no Dia do Servidor não atrapalha o andamento das ações da gestão no enfrentamento da crise, uma vez que “o que importa é a qualidade das horas trabalhadas, e não a quantidade”.

Ainda sobre a aproximação com a gestão Albuquerque ressaltou que “o Sisemp tem estado presente e aberto ao diálogo em todas as reuniões da Câmara de RH, da Mesa SUS, além das negociações do Carreira Justa, conseguindo em muitos momentos benefícios para a categoria. Entretanto, diálogo não quer dizer subserviência, e que a proximidade deve ser mútua”. Sobre o Dia do Servidor o Sindicato frisou a importância da data para a categoria, mas não obteve respaldo da Prefeitura, o que originou uma nota de repúdio do Sindicato.

Outra questão apontada pelo presidente é que, mesmo sem ter sido decretado ponto facultativo, mais de 500 servidores participaram do evento promovido pelo Sisemp em comemoração ao Dia do Servidor. “Esta presença superou a quantidade de pessoas que compareciam aos eventos do Sisemp durante a gestão anterior, o que demonstra o resgate da credibilidade do Sindicato junto a seus filiados e fortalece a entidade rumo aos anseios da categoria”, pontuou. 

Sobre a posição da Fesserto, Albuquerque lembra que o papel da instituição sobre a questão do Dia do Servidor seria cobrar da Prefeitura o benefício do feriado, porém a Federação preferiu colocar a culpa no Sindicato, deixando claro a quem representa.