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Meio Ambiente

Com rede coletora a água servida, antes direcionada às ruas, vai para destinação adequada

Com rede coletora a água servida, antes direcionada às ruas, vai para destinação adequada Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Com rede coletora a água servida, antes direcionada às ruas, vai para destinação adequada Com rede coletora a água servida, antes direcionada às ruas, vai para destinação adequada

O ano de 2017 começa com boa notícia para os moradores do Setor Santo Amaro e das quadras 604 Norte e 504 Norte em Palmas/TO. As obras de expansão da rede de coleta de esgoto na região foram finalizadas e os cerca de 3,5 mil moradores que vivem nos bairros poderão realizar suas ligações residenciais e dar adeus às fossas e aos problemas de saúde relacionados à falta de esgotamento sanitário adequado, como a proliferação de insetos a partir da água servida direcionada às rua.

Um dos moradores beneficiados com o serviço é Danilo Bueno de Carvalho, morador da quadra 604 Norte, e que vê na chegada da rede de esgoto mais prevenção contra problemas de saúde. “Sou do interior de Goiás e em minha antiga cidade o sistema de esgoto foi implantado após um sério problema de saúde”. Para ele, “existe a questão do custo do serviço, mas se pensar no benefício e nas gerações futuras, que vão ser mais beneficiadas, vale a pena”.  

As obras fazem parte do plano de investimento do Sistema de Esgotamento Sanitário de Palmas que tem avançado nos últimos anos e possui atualmente índice de atendimento de 84%, permitindo a universalização dos serviços no ano de 2016. Em Palmas, como nas outras cidades operadas pela Odebrecht Ambiental | Saneatins no Tocantins, 100% do esgoto coletado é tratado. A cidade conta com seis Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) que realizam os processos necessários para que o esgoto seja enviado à natureza sem apresentar riscos à saúde ou ao meio ambiente.

De acordo com Rodrigo Lacerda, gerente regional da Odebrecht Ambiental | Saneatins em Palmas, com o fim da implantação da rede, o trabalho agora é para comunicar a população das datas para realização da ligação à rede e informar sobre os cuidados com a rede de esgoto, além de avisar sobre a realização das obras para caixa de ligação residencial à rede, feita pela concessionária, no valor de R$ 244,65 e dividida em até 12 vezes na fatura pelos serviços de água e esgoto. “Nossas equipes irão até cada morador para fazer essas comunicações. É muito importante que o morador só faça a ligação à caixa após a devida autorização, que será dada justamente nestas visitas”, explica.

BNDES

A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, e o presidente da Associação Brasileira de Empresas Estaduais de Saneamento (AESBE), Roberto Tavares, conduziram na última segunda-feira, 16, na sede do Banco, uma reunião com presidentes de companhias de abastecimento e equipes do BNDES sobre o Programa de Parceria de Investimentos (PPI) do Governo Federal para o setor de saneamento, que busca a universalização dos serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário.

O BNDES é o condutor do processo no âmbito do PPI e atua na estruturação de projetos que visem atrair a parceria privada desde a fase de estudos e modelagem até a assinatura dos contratos entre os governos estaduais e as concessionárias. 

Na reunião com a diretoria da entidade, que representa empresas de saneamento de 25 estados, o BNDES informou o andamento do programa, iniciado com o lançamento do edital para pré-qualificação de consultores que participarão da licitação dos estudos técnicos dos projetos em cada estado. Inicialmente, esses estudos apontarão os modelos de parceria privada potencialmente viáveis em cada Estado, tais como concessões, subconcessões, Parceria Público-Privadas (PPPs) e privatização. Em seguida, com o apoio do BNDES, o Estado selecionará o modelo a ser detalhado para realização da futura licitação. 

Na primeira reunião conjunta das empresas de saneamento com o Banco, que vem realizando contatos bilaterais com os estados, a AESBE apresentou sugestões para aperfeiçoamento legal do setor relacionadas à regulação, aspectos ambientais e estruturação de garantias.