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Economia

Foto: Divulgação

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Cerca de 80% das empresas participantes da Pesquisa de Sondagem de Vendas da Páscoa apontaram que os negócios caíram em relação ao mesmo evento de 2016. Para a maior parte desses empreendimentos, a queda ficou entre 11% e 20%. Os dados foram coletados pelo Instituto Fecomércio Tocantins em parceria com o Escritório Modelo de Economia da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

A pesquisa ainda mostrou que 4,4% dos entrevistados afirmaram ter aumento nas vendas e 17,8% declararam que a comercialização deste ano foi igual à do ano passado. Participaram da pesquisa 90 empresas de pequeno e médio porte de Palmas, principalmente supermercados e o comércio de rua.

“O resultado pouco animador da Páscoa deste ano confirma as informações que divulgamos por meio da pesquisa de expectativa de compras. A redução nas vendas foi perceptível e pode ter sido um dos motivos que levou a maioria dos empresários a não contratar funcionários temporários”, explicou o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni. Entre o total de entrevistados, 82,2% afirmaram que não contrataram colaboradores para esta data comemorativa e 94,4% alegaram que não costumam efetivar os temporários nesses períodos festivos.

Outro dado preocupante referente às vendas de Páscoa foi a confirmação do valor médio gasto por consumidor. Mais de 40% dos clientes investiram até R$ 50 nas compras e 70% não ultrapassaram os R$ 100. Questionados sobre a forma de pagamento mais utilizada pelos clientes nas compras realizadas para a Páscoa, observou-se a maioria absoluta à vista no cartão de débito ou de crédito.

O segmento comercial pesquisado foi, basicamente, mercados, supermercados e hipermercados (51,1%), outros (14,4%), vestuário e calçados (13,3%) e especializados em chocolates (12,2%).

Investimento

A Sondagem apontou, ainda, que 50% dos clientes fizeram pesquisa de preço e 60% das empresas realizaram promoções. Deste número, 59,8% apostaram em descontos especiais. Porém, mais de 70% dos empreendimentos não investiram em ações publicitárias e 60,5% notaram que seus estoques estavam menores este ano.