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Economia

Foto: Júnior Veras

Foto: Júnior Veras

O ponta pé inicial foi dado na noite dessa terça-feira (23/05) com a realização, no Centro de Educação e Tecnologia (CETEC) do Senai em Palmas, do Workshop de Prospecção – Setor de Alimentos, ministrado pela consultora Miriam Holanda. Na primeira etapa realizada no estado foram atendidas empresas do setor do vestuário.

O objetivo do workshop foi apresentar aos empresários o programa e os resultados obtidos com ele até o momento, bem como os resultados esperados para o setor de alimentos. “Já temos 15 empresas participando, e temos visto que os resultados são consistentes e que é possível alcançar uma produtividade relevante, que tenha destaque dentro dos Arranjos Produtivos Locais (APLs)”, afirma Holanda.

A consultora, que vê o Brasil Mais Produtivo como uma grande oportunidade, principalmente nesse momento de crise econômica, conta que os empresários tocantinenses são bem-intencionados e têm investido dinheiro e vida no estabelecimento de suas empresas, mas que são altamente intuitivos. “Geralmente o empresário tem seu olhar voltado para o produto final, e o nosso olhar dentro do programa é para o processo produtivo, visando tirar de dentro dele (processo produtivo) tudo que é desperdício causado pelo processo de produção nas áreas do vestuário, e agora de alimentos”, explica.

Para a consultora, diante do cenário econômico atual, o programa Brasil Mais Produtivo é considerado estratégico por trabalhar todos os desperdícios encontrados dentro dos processos produtivos, baixando o custo de produção, elevando a qualidade dos produtos e aumentando a competitividade da indústria dentro de seu APL.  “Ele tem um impacto em cadeia, diminui os custos, melhora os produtos e impacta a economia local. Portanto, é estratégico nesse momento o olhar do empresário sobre essa oportunidade”, avalia.

Ellen Cristina Siqueira, proprietária da empresa Bolos do Cerrado, com três lojas em Palmas, destaca que as mudanças no mercado, e a necessidade de buscar novas oportunidades de crescimento, foi o que motivou sua participação.  “Em tempos de crise precisamos buscar melhorias e inovações para nossas empresas para continuar se mantendo no mercado. Por isso, estamos aproveitando a oportunidade. Já conheço o programa, os resultados são muito positivos”, afirma a empresária.

Parceiros do programa:

MDIC – Coordena todas as ações e preside os Comitês de Governança do programa.

SENAI – Apoia financeiramente e executa as consultorias técnicas. A metodologia aplicada foi desenvolvida pela própria instituição.

Apex-Brasil – Apoia financeiramente e auxilia na seleção das empresas a partir da análise com base nos critérios estabelecidos e identificando aquelas que têm potencial exportador.

ABDI – Apoia financeiramente e auxilia na seleção das empresas a partir da análise com base nos critérios estabelecidos.

BNDES – As empresas podem pagar a contrapartida do programa utilizando o Cartão BNDES. Além disso, podem solicitar recursos do BNDES MPME Inovadora, voltados para investimentos em inovação.

SEBRAE – Atua complementarmente, disponibilizando consultores do SebraeTec para atendimentos de soluções tecnológicas, depois que a empresa já tiver sido atendida pelo Brasil Mais Produtivo.