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Estado

Cento e seis profissionais concursados e que compõem o quadro da Secretaria Estadual da Segurança Pública do Tocantins representam o quantitativo total de vagas em vacância após aposentadorias, pensões por morte e exonerações nos cargos de agente e escrivão de polícia, papiloscopista, agente de necrotomia, delegado e perito criminal, segundo levantamento da Comissão de Aprovados no Concurso da Polícia Civil. Segundo a Comissão, o total de profissionais que se desligaram do quadro corresponde a uma desoneração da folha de R$ 1.301.310,78. 

Mesmo com a desocupação da vaga, o governo estadual ainda não oficializou a nomeação dos cinco peritos anunciada pelo governador Marcelo Miranda em julho, além da convocação total de todos os candidatos remanescentes aprovados no concurso da Polícia Civil. Os mesmos aguardam a posse do certame, o qual já passou por prova objetiva, teste físico e curso de formação, e se arrasta desde 2014. 

As aposentadorias representaram a maior desoneração da folha de pessoal da Secretaria de Segurança Pública. Para o cargo de escrivão de polícia foram 36, agente de polícia e delegado 23 (cada cargo), perito criminal 12, papiloscopista 5 e agente de necrotomia 1 (os dados correspondem às vagas abertas de março de 2014 até 06 de maio de 2016).

Com a folga no pagamento e a defasagem nos cargos, a expectativa é que o governo possa convocar os aprovados no certame que ainda não foram nomeados pela administração estadual o quanto antes. Ao passo em que sobram vagas e faltam profissionais, a necessidade do Tocantins é grande. 

"Temos muitos profissionais se aposentando, em fim de carreira e deixando o quadro da Segurança Pública. Enquanto isso, nós estamos aqui aguardando a convocação do governo. Se tem gente saindo, o estado deve colocar pessoas no lugar, o que não dá é para deixar o quadro ainda mais defasado", pontua a candidato aprovada para o cargo de perito criminal, Mabel Proence.  

Enquanto o concurso segue novamente parado, só para se ter uma ideia, o quantitativo de profissionais responsáveis pela perícia criminal hoje no Tocantins corresponde a quase 50% a menos do que o recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU).