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Educação

Foto: Divulgação

O Colégio Estadual de Itacajá foi selecionado pela Agência Nacional de Águas (ANA) com o projeto Limpar para conservar, que é voltado para a preservação do rio Manoel Alves Pequeno, localizado no município. O projeto foi selecionado entre as três melhores iniciativas do país na categoria ensino.

Entre 608 projetos inscritos em âmbito nacional, foram selecionadas as cinco melhores iniciativas que contribuem para uma melhor gestão e uso sustentável dos recursos hídricos do País no Prêmio Ana 2017.

O projeto tem o objetivo de promover a sensibilização ambiental de todos os alunos da unidade escolar e comunidade em geral, em especial a comunidade ribeirinha, sensibilizando a todos, quanto à importância da conservação do meio ambiente, sobretudo do rio Manoel Alves Pequeno, que margeia Itacajá.

Ações como papo show com palestras de conscientização abordando a importância dos rios para a preservação da biodiversidade, inclusive dos seres humanos, foram desenvolvidas no mês de setembro deste ano. Nas ações desenvolvem-se apresentações por meio de movimentos culturais dos alunos, envolvendo declamação de poemas ligados à temática do meio ambiente.

Atividades envolvem todos os alunos, a exemplo do mutirão de limpeza do rio Manoel Alves Pequeno, com estudantes do ensino médio e demais colaboradores como órgãos públicos, grupos de voluntários e comunidade local. Os estudantes do ensino fundamental distribuíram panfletos nas principais ruas da cidade.

Por considerar que o rio Manoel Alves Pequeno é fundamental para o Município – ele é fonte de água para o abastecimento público e também atrativo natural para o turismo local. Isso despertou a escola para colocar o tema para o trabalho pedagógico dos alunos no ensino e aprendizagem. Para tanto, antes da limpeza do manancial, os alunos realizam pesquisas, elaboram textos, entrevistam pessoas da cidade e participam de palestras voltadas ao tema.

Conforme Klenes Pereira dos Santos Pinheiro, diretora do Colégio, as ações são frutos de boas parecerias. “O trabalho é desenvolvido durante o período chuvoso, de forma interna na escola envolvendo todas as disciplinas. Após, parte-se para o trabalho prático externo. Por envolver questões de sustentabilidade como ponto forte do projeto, estávamos confiantes na conquista. Estamos na 16ª edição e as parcerias são fundamentais para o desenvolvimento das atividades que continuam”.

Klenes Pereira Santos Pinheiro, contou ainda que o projeto teve início em 2001, e, que  foram recolhidas 12 caçambas de lixo naquele ano, agora as ações tem ajudado a conscientizar a população. “Este é um resultado visível e, com isso, estamos constatando que a população e o aluno estão tendo mais atitude e consciência ambiental. Esse rio faz parte de nossa história, ele deu origem à cidade e, por isso, devemos cuidar de sua preservação”, frisou.

O projeto Limpar para preservar

O projeto teve início no ano de 2002 e está na 16ª edição. Foi criado com um plano de aula interdisciplinar de Geografia e História. As ações envolvem também alunos, órgãos públicos, além de grupos de voluntários da comunidade local e outros colaboradores.

No dia 19 e 20, aconteceram reuniões de avaliação da execução do projeto, e a celebração da assinatura do protocolo com os colaboradores. Entre os dias 20 e 22 de setembro, a unidade escolar recebeu a visita de Magaly Vasconcelos Arantes de Limam, técnica da ANA que avaliou as ações com os critérios efetividade, impactos social e ambiental, potencial de difusão, adesão social, originalidade e sustentabilidade financeira.