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Polí­cia

Mozart Felix, Ibanez Ayres, Enio Walcácer e Joadelson Rodrigues durante reunião na sede do Sindepol

Mozart Felix, Ibanez Ayres, Enio Walcácer e Joadelson Rodrigues durante reunião na sede do Sindepol Foto: Sarah Pires

Foto: Sarah Pires Mozart Felix, Ibanez Ayres, Enio Walcácer e Joadelson Rodrigues durante reunião na sede do Sindepol Mozart Felix, Ibanez Ayres, Enio Walcácer e Joadelson Rodrigues durante reunião na sede do Sindepol

Na manhã desta segunda-feira, 22, o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins, Mozart Felix, e o vice-presidente, Ibanez Ayres, receberam na sede do Sindepol/TO representantes da comissão dos aprovados no último concurso para delegado de Polícia Civil, que ocorreu em 2014. A reivindicação é quanto ao apoio para a nomeação efetiva dos aprovados. 

O concurso ofertou 97 vagas diretas, sendo 5 destas para Portadores de Necessidades Especiais (PNE). O cadastro de reserva terá 29 inscritos, somando-se, desta forma, 126 aprovados no último concurso. Destes, 69 tomaram já tomaram posse.

O Governo do Estado afirmou na última semana que 16 novos delegados deverão tomar posse ainda neste mês, essa é uma promessa de dezembro de 2017. No entanto, com as novas nomeações o quadro ainda não ficará completo.

Para o representante da comissão dos aprovados no último concurso para o cargo de Delegado de Polícia Civil, Enio Walcácer, a expectativa é que todos tomem posse, pois segundo ele o Governo do Estado tem plenas condições, “de acordo com o portal da transparência, atualmente, mais de 20 mil pessoas estão em cargos comissionados no Tocantins, ou seja, o Governo alega não ter orçamento para nomear os aprovados, mas com frequência saem novas nomeações de cargos comissionados no diário oficial”, afirma o aprovado. 

O Estado do Tocantins conta hoje com 220 unidades operacionais da Polícia Civil e apenas 172 delegados na ativa, o déficit é de mais de 72 delegados. A lei prevê um quadro com 244 delegados de Polícia no Estado. Esse quadro permanece inalterado desde 1994 e não condiz com a realidade atual do Tocantins. Assim, seriam necessários, no mínimo, 280 delegados para ter apenas 1 delegado em cada unidade. Ainda que o quadro de 244 estivesse completo haveria necessidade de acumulação de atividades.

Para Mozart Felix, presidente do Sindepol/TO, o Governo do Estado deveria se atentar a melhoria significativa após a entrada dos 67 novos delegados no interior: “cito, como exemplo, a cidade de Araguaína-TO, que teve a diminuição no número da criminalidade, dessa forma acredito que, esgotando essa lista de aprovados, a população terá mais segurança”, afirmou. 

O concurso da Policia Civil do Tocantins já se arrasta por 4 anos.