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Economia

Foto: Divulgação

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Depois de dois aumentos consecutivos, o total de endividados abordados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) caiu 2,7% na comparação mensal e 4,4% na anual. Com isso, o mês de janeiro registrou 67,4% de palmenses com dívidas, o menor resultado desde julho de 2017.

Os dados da pesquisa, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Tocantins, foram coletados nas últimas semanas de dezembro. Entre os endividados, 11,3% possuem contas em atraso e 0,1% não conseguirão quitá-las no próximo mês.

Os entrevistados afirmaram que as contas atrasam, aproximadamente, por 50 dias e que comprometem oito meses com dívidas. “A dificuldade da tomada de crédito, apontada em outras pesquisas da CNC, faz com que os consumidores evitem o parcelamento das compras, diminuindo, assim, o endividamento”, explicou o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni.

Tipo de Dívida

Entre as famílias endividadas, 71,6% apontam o cartão de crédito como o principal comprometimento, seguido do financiamento de veículos (24,3%) e os carnês (23,8%). Em seguida, são listados os financiamentos imobiliários (13,5%), crédito consignado (8,8%), Cheque Especial (6,1%) E Outros.

Organização do Orçamento para 2018

O começo do ano é marcado por vários compromissos: compra de material escolar, pagamento de impostos (IPTU, IPVA), fatura das férias e das festas de fim de ano. E a junção de tudo isso às contas regulares, como água, luz e telefone, podem ocasionar um desequilíbrio financeiro.

A assessora econômica da Fecomércio, Fabiane Cappellesso, explica que organizar as contas é o primeiro passo para eliminá-las. “Sugerimos fazer uma lista ou planilha com todas as despesas, além das contas extras que chegam em janeiro, contabilizando o quanto se ganha e o quanto deverá ser gasto. A grande questão do orçamento é que essas despesas extras devem ser previstas por meio do planejamento, mas nem sempre isso acontece”, comentou a economista.

Outra sugestão mais específica tem relação com as compras escolares. “A dica para não ficar no vermelho é pesquisar os melhores preços e se reunir com outros pais a fim de conseguir desconto por adquirir itens em maior quantidade. Além disso, sempre que possível pagar à vista”.

Já em relação ao cartão de crédito, principal dívida do palmense, não é recomendado pagar apenas o valor mínimo. “Porque isso acaba virando uma bola de neve, afinal, os juros do cartão de crédito são muito altos. Então, se o consumidor não consegue pagar integralmente, a melhor alternativa é negociar com o banco o pagamento da dívida”, sugere Fabiane.

Para acessar a pesquisa completa, acesse http://institutofecomercioto.com.br/pesquisas.