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Economia

Foto: Divulgação Salmão fresco; o preço variou entre R$ 29,90 a R$ 69,99 Salmão fresco; o preço variou entre R$ 29,90 a R$ 69,99

A Superintendência Estadual de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon Tocantins) verificou os preços de 22 tipos de pescados, entre eles o camarão, pintado, filhote, tambaqui, tucunaré, bacalhau e outros. A coleta dos preços foi realizada entre os dias 22 e 23 de março, em cinco estabelecimentos de Palmas.

A maior diferença, 134,08%, foi encontrada no salmão fresco, cujo preço variou entre R$ 29,90 a R$ 69,99. A segunda maior diferença, 94,22%, está na posta de bacalhau, comercializada entre R$ 35,99 e R$ 69,90 e a terceira maior diferença, 71,26%, no lombo de peixe tipo bacalhau, com variação de R$ 61,89 a R$ 105,99.

De acordo com o gerente de fiscalização do Procon, Magno Silva, essa grande alternância encontrada nos itens pesquisados confirma a necessidade de o consumidor pesquisar sempre e cada vez mais, antes de fazer a compra, “tarefa que exige paciência porque é imprescindível atentar para a qualidade do pescado”, alertou.

Ainda sobre reforçar as atenções sobre a qualidade dos pescados, o superintendente do Procon Tocantins, Nelito Vieira Cavalcante, alertou para que o consumidor redobre os cuidados na hora da compra de pescados uma vez que a qualidade do produto pode interferir seriamente na saúde do consumidor.

Segundo Nelito, um estudo realizado pelos pesquisadores médicos veterinários do Instituto Biológico de São Paulo, Márcio Hipólito e Margareth Elide Genovez, mostra a  existência de contaminação de peixes como o dourado, a anchova, o pargo e o peixe-espada, principalmente,  no litoral do nordeste. O mesmo estudo “Doenças transmitidas pela ingestão de pescados” aponta que têm sido notificados casos de reações alérgicas provocadas pela ingestão de peixes que embora bem cozidos, estavam infectados pelo A. simplex; e desde então passando a fazer parte do diagnóstico diferencial da urticária humana. A severidade das reações de hipersensibilidade variam desde leve urticária até choque anafilático gravíssimo.

Dicas ao Consumidor

Com relação ao peixe não industrializado, a gerência de fiscalização alerta que é necessário verificar se a carne está firme, olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem com tanta facilidade. Uma leve pressionada com o dedo na barriga do peixe deve fazer com que o formato original volte rapidamente; caso contrário pode ser um sinal de que o produto não esteja adequado ao consumo.

Outro detalhe, segundo os técnicos do Procon,  que deve ser observado é na compra desses produtos em feiras livres. Neste caso, é importante verificar se o peixe está bem conservado, ou seja, coberto e envolto com gelo picado. Ao analisar a aparência do peixe, leve-o para fora da barraca, pois com a cor dos toldos e a incidência da luz do sol pode maquiar a aparência do peixe.

Com relação aos produtos adquiridos de forma industrializada (congelados), deve ser verificado se há sinal de umidade no piso próximo ao freezer. Isso pode ser um indicativo de que o freezer foi desligado ou teve sua temperatura reduzida, o que pode comprometer a qualidade do produto. Atente ainda para o selo do Serviço de Inspeção.