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Polí­cia

Antônio Concurseiro, o chefe da quadrilha, foi preso no Piauí

Antônio Concurseiro, o chefe da quadrilha, foi preso no Piauí Foto: Divulgação/ Polícia Civil do Piauí

Foto: Divulgação/ Polícia Civil do Piauí Antônio Concurseiro, o chefe da quadrilha, foi preso no Piauí Antônio Concurseiro, o chefe da quadrilha, foi preso no Piauí

Chegaram ao Tocantins nesta sexta-feira, 22, as 13 pessoas presas pela polícia por suspeita de fraude no concurso da Polícia Militar do Tocantins (PM) realizado no mês de março deste ano. Os suspeitos foram presos nos estados do Maranhão e Piauí durante a operação Aleteia realizada nesta quinta-feira, 21.

Como a operação é comandada pela polícia civil de Araguaína os suspeitos foram todos presos temporariamente na Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA).

Dos 13 presos, 10 foram capturados no Maranhão e os outros 3 no Piauí, entre eles Antônio Ferreira Lima Sobrinho, o Antônio Concurseiro que seria líder da quadrilha. Além do concurso da PM, o líder do bando teria fraudado, segundo a polícia, mais de 30 concursos. Ele era o responsável por fazer as provas e repassar os gabaritos aos demais integrantes que por sua vez informavam aos candidatos que pagavam até $R 6 mil pelo esquema.

Operação

As investigações que culminaram na operação Aleteia realizada nesta quinta-feira começaram após um celular com respostas da prova ser encontrado dentro da lixeira de um banheiro em um dos locais de aplicação de provas em Araguaína.

Além disso, também foram registradas ocorrências de candidatos usando celulares, um envelope de provas com lacre violado em Arraias e várias imagens do caderno de provas postadas em redes sociais.

Atualmente o concurso da PM está suspenso por determinação judicial. Em nota a Polícia Militar informou que “conforme Contrato nº 001/2018, celebrado entre a Polícia Militar do Tocantins e a AOCP – Assessoria em Organização de Concursos Públicos, cabe à AOCP - Planejar e executar as três primeiras etapas dos concursos públicos” e que “a Comissão do concurso tem ciência da operação desencadeada pela Polícia Civil e aguarda ser notificada dos resultados do inquérito para os encaminhamentos cabíveis”.