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Economia

Foto: Divulgação

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Mais de R$ 2,98 bilhões. Este foi o valor contratado somente no primeiro semestre de 2019 com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) para mais de 7 mil projetos, na região Norte. Este resultado foi divulgado nas Demonstrações Financeiras do primeiro semestre do Banco da Amazônia, nesta quinta-feira (22) e representa um crescimento de 58,2% em comparação ao 1º semestre de 2018, quando foi contratado o valor de R$ 1,88 bilhão.

Esta fonte de recursos é operada com exclusividade pelo Banco da Amazônia, que comemora no próximo mês, 30 anos de existência do FNO, gerando empregos, renda e crescimento para empreendedores de todos os portes, desde o mini produtor rural, passando pelo micro e pequeno empresário, até para grandes empresas urbanas, associações e cooperativas rurais.

De acordo com o presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, o valor das contratações com o FNO foi recorde, no entanto, o desafio é maior. “Precisamos aplicar R$ 9,3 bilhões neste ano que é o valor disponível para a Região Norte. Esta é a nossa meta”, informou.

Do total contratado com o FNO, para o setor rural, o Banco destinou R$ 1,68 bilhão (56,6% dos recursos). Já os demais setores receberam R$ 1,29 bi em investimentos, o que equivale a 43,4% das contratações no período.

Em observância às diretrizes do fundo, os financiamentos concedidos no período priorizaram os empreendimentos de menor porte – agricultores familiares, mini, pequenos e pequeno-médios produtores rurais e suas cooperativas e associações, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno-médio porte – com ênfase para a valorização da pequena produção de base familiar. “Por isso que o FNO é um dos principais instrumentos de financiamento da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), cujo objetivo inclui reduzir as desigualdades no nível de vida entre as regiões brasileiras”, explicou.

Conforme aponta o documento divulgado, no primeiro semestre de 2019, o FNO foi operacionalizado através de cinco programas de financiamento. Dentre eles, o programa FNO-Amazônia Sustentável, cujas linhas de crédito contemplam a todos os setores e empreendimento regionais, foi o que apresentou o melhor desempenho, com a contratação de R$ 2,59 bilhões, correspondendo a 86,9% do total, seguido pelo programa FNO-MPEI, com o valor de R$ 199,3 milhões (6,7%), e o programa FNO Pronaf, com R$ 160,8 milhões (5,4%).

Lucro líquido

O Banco da Amazônia conseguiu reverter o prejuízo registrado no primeiro semestre do ano passado. O lucro líquido nesse período de 2019 foi de R$ 59,1 milhões, ao contrário do prejuízo apresentado no ano passado de R$ 26,2 milhões.

O resultado operacional acumulado no período foi de R$ 74,2 milhões, apresentando crescimento de 46,7%, referente ao primeiro semestre do ano anterior, cujo valor foi R$ 50,6 milhões. “Esse resultado foi favorecido pela economia que melhorou, pelo ambiente de negócios e pelo esforço interno. O Banco vem investindo em tecnologia e reformulação de produtos para o mercado”, comentou o diretor de Risco, Luís Petrônio Aguiar.

Patrimônio Líquido

O Banco encerrou o período com Patrimônio Líquido de R$ 2 bilhões, apresentando elevação de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando apresentou o valor de R$ 1,88 bi.

Carteira comercial

A carteira comercial encerrou o primeiro semestre com R$ 1,18 bilhão, registrando um crescimento de 18,7%, comparativamente ao mesmo período de 2018, que encerrou com R$ 998,9 milhões. “Esse resultado demonstra a ampliação do crédito”, comentou o presidente.

Recuperação de crédito atinge mais de R$ 53,2 milhões

O Banco realizou forte gestão com foco na recuperação de crédito e, no primeiro semestre, foi possível recuperar um volume de R$ 53,2 milhões, na carteira geral da Instituição.

Para o segundo semestre, o Banco continuará atuando no público alvo da Lei 13.340/2016, que autorizou a renegociação e liquidação das dívidas do crédito rural. A Instituição está com campanha de renegociação aberta até 30 de dezembro de 2019.

Avanços do primeiro semestre

Prêmio eFinance

O Banco recebeu o prêmio “eFinance 2019” na categoria “Bancarização e Políticas Públicas” pelo projeto MPO Digital. A premiação ocorreu em cerimônia realizada dia 12/06, em São Paulo-SP. Representando a Instituição, esteve o coordenador de projetos de TI, César Teixeira. “Esse prêmio é o resultado de um trabalho em equipe de muita dedicação e esforço. A plataforma MPO digital é uma remodelagem de um processo que foi otimizado, diminuindo assim o tempo de processo do aplicativo para a concessão de crédito de uma semana para apenas um dia”, disse. A premiação teve como objetivo reconhecer, identificar e colocar em destaque os mais importantes projetos na área de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) implementados pelas organizações que compõem a vertical financeira no Brasil. A Plataforma de MPO DIGITAL orquestra um conjunto de serviços, permitindo a aceleração do processo de concessão de crédito destinado a pequenos empreendedores urbanos que fazem parte do público atendido pelo Microcrédito Produtivo Orientado (MPO).

Plano Safra 2019/2020

Os recursos disponíveis para o Plano Safra 2019/2020 do Banco da Amazônia serão R$ 4 bilhões para movimentar a economia regional de toda a Amazônia Legal, sendo R$ 500 milhões para o Programa Nacional de Agricultura Familiar – PRONAF e o restante para o setor de agropecuário. São valores a serem aplicados na região, com as melhores taxas do mercado e condições de financiamento para impulsionar, ainda mais, o setor do agronegócio. Os recursos atenderão do pequeno agricultor até o grande produtor rural.

Na região Norte, o Banco da Amazônia opera com os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e para os estados do Maranhão e Mato Grosso, a instituição atua com recursos do BNDES, LCA, ROB, Poupança Rural e outras fontes. Para quem for utilizar os recursos, as taxas de juros para a agricultura familiar variam de 0,5% ao ano até 4,6% a.a, demonstrando uma excelente oportunidade para alavancar os negócios do setor. Para os demais produtores, as taxas ficaram entre 4,92% a 6,38% a.a, de acordo com a renda agropecuária anual.

Os interessados em adquirir os recursos anunciados podem acessar o aplicativo Simulador do FNO, que permite que os usuários simulem suas necessidades de crédito. O aplicativo está disponível nos sistemas IOS e Android para celulares, tablets e desktop. Os interessados também podem se dirigir a uma das agências do Banco da Amazônia. Informações pelo site www.bancoamazonia.com.br.