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Cultura

Foto: Divulgação

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Presidentes das quadrilhas juninas do Estado reuniram-se em assembleia ordinária da Federação de Quadrilhas Juninas do Tocantins (Fequajuto), nos dias 16 e 17, para deliberação de protocolo de segurança para a retomada dos ensaios e concursos juninos.

Na oportunidade, montou-se um grupo de trabalho, tendo a participação efetiva de profissionais da saúde para orientação, seguindo e adaptando às recomendações do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual e Municipais de Saúde, e aos decretos em relação à Covid-19. 

Fruto de acordo entre as quadrilhas juninas e a Fequajuto, o protocolo garante a retomada das atividades com planejamento. “A Fequajuto terá dois profissionais da saúde contratados especificamente para fiscalizar, acompanhar e auxiliar as quadrilhas juninas, trazendo ainda mais garantias entre as partes. O intuito é assegurar a continuidade do movimento junino do Tocantins”, disse o presidente da Federação, Julivan Noleto.

Dentre as medidas adotadas, estão: os dançarinos deverão ser avaliados previamente antes dos ensaios, com medição diária de temperatura. Os ensaios deverão ser em locais abertos, não podendo acontecer ensaios em locais fechados. Cada junina deverá permitir de 12 a 16 casais, sendo 40 pessoas por quadrilha, no máximo, nos ensaios ou apresentações.

O guia ainda prevê que os ensaios poderão ser interrompidos caso os fiscais da Fequajuto identifiquem irregularidades, com a possibilidade de aplicação de multas em caso de desrespeito às normas do protocolo.

Retomada Necessária

O diretor da junina Pizada da Butina, Whallas Furtado, ressalta a importância do protocolo de segurança para retorno aos ensaios. “Não podemos colocar nossos dançarinos em risco e muito menos desrespeitar os decretos de saúde, mas precisamos pensar no futuro do movimento junino. Mesmo em momento de crise temos que continuar proporcionando alegria à sociedade”, frisa. 

Para o diretor da junina Cafundó do Brejo, Cláudio Maranhão, as medidas de segurança auxiliam o acompanhamento mais próximo aos dançarinos. “Os ensaios e o envolvimento dos brincantes ajudam ainda na saúde mental, fato que também é de muita importância”, afirma.