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Saúde

Foto: Erlene Miranda

Foto: Erlene Miranda

O Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen/TO) concluiu a análise de 1.318 exames Citopatológicos (exames preventivos), método usado no rastreamento de câncer do colo de útero no Brasil, de 28 municípios. As amostras analisadas são provenientes do Laboratório IPC Eireli, que teve contrato rompido com o Estado, devido às inconformidades e ação da Vigilância Sanitária, no mês de maio deste ano.

A diretora do geral do Lacen, Jucimária Dantas, explica que, “além do que foi analisado, foram observadas amostras qualificadas como “inviáveis para análise”, pois as mesmas se encontravam sem identificação ou sem requisição correspondente, estes exames serão reencaminhados aos municípios de origem e deverão passar por novo processo de coleta, finalizando assim toda a demanda”, disse.

O secretário de Estado da Saúde, Afonso Piva de Santana, agradeceu todo o empenho da equipe do Lacen para analisar estes exames em tempo hábil, a “Gestão Estadual prima pela boa prática administrativa e não compactua com danos ao erário e prejuízos à população. Agora o Lacen irá ofertar este serviço com qualidade para os municípios”, pontuou.

Novo serviço

A partir de agosto o Lacen/TO irá realizar as análises dos exames preventivos para rastreamento do câncer de colo do útero de 57 municípios da região macro Norte do Estado. “O Estado assumiu um serviço que era terceirizado, os técnicos destes municípios já foram capacitados para a realização das coletas dos exames preventivos. O Lacen irá adotar uma nova metodologia de análise, em meio líquido, tecnologia inovadora e inédita no Estado. O serviço será ofertado pela própria Secretaria, o que reduzirá custos e tempo na entrega dos resultados para os municípios”, disse Jucimária. 

Entenda o caso

No dia 13 de maio foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE-TO) decisão que rompeu unilateralmente o contrato entre o Tocantins e o Laboratório IPC, a medida levou em consideração a vistoria realizada pela Vigilância Municipal de Araguaína a pedido da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO). Durante a visita foi constatado inconformidades que feriam os termos em contrato e interesse público.