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Economia

Segundo dados da Federação Nacional dos Corretores de Seguros - Fenacor, no Tocantins a força de vendas na corretagem conta a participação de 62,3% de mulheres, percentual inferior somente ao estado do Amapá, onde as mulheres ocupam 62,6% dos postos do segmento e superior ao Amazonas com 51%.

Nacionalmente o sexo feminino representa hoje 36,8% da força de vendas existente na corretagem de seguros brasileira. Isto significa que de um total de 53,7 mil corretores ativos no país, a participação feminina corresponde a 19.761 mulheres.

Em São Paulo, o maior mercado do País, elas são 35,9% do total de 20,7 mil profissionais de vendas em atividade. No Rio de Janeiro, o peso das mulheres diminui um pouco, para 34,3% dos 9,2 mil corretores em atuação no mercado fluminense.

Para José Dias de Araújo, proprietário da Palmascor Corretora de Seguros, em Palmas (TO), o fato da maioria das mulheres estar ocupando os postos de trabalho no estado "talvez se explique pela maior escolaridade alcançada hoje pelas mulheres, segundo Araújo bancos como o Bradesco preferem contratar mulheres para atuar na venda de seguro de vida e previdência.

O presidente do Sincor/ TO Sindicato das Corretoras de Seguro, Antônio Carlos Batista Rocha, informa que, as corretoras seguindo uma lógica natural de mercado, selecionam os mais qualificados. Neste sentido, Rocha acredita que o sexo feminino no estado tem se preparado melhor concluindo cursos na área de Administração, Contabilidade, Pedagogia, Marketing e Propaganda, o que vem facilitar o trato com o público.

Outro fator apontado pelo presidente, que poderia explicar o índice superior de ocupação feminina no Tocantins em relação a estados como São Paulo e Rio de Janeiro, é o investimento em educação feito pelo estado, os cursos tele-presenciais tem ajudado bastante e muitas mulheres estão procurando fazer, afirma Rocha.