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O trabalho escravo no Brasil foi tema de debate na terça-feira (6) no congresso dos Estados Unidos. Foi realizado um painel expressando preocupação com a situação desta exploração, principalmente em carvoarias.

O evento foi patrocinado pelas comissões que cuidam de tráfico de pessoas e direitos humanos na câmara dos deputados e reuniu especialistas e o presidente da subcomissão de Relações Exteriores que cuida da América Latina na Casa, o democrata Eliot Engel.

Engel disse que deve viajar ao Brasil no final de novembro com uma delegação bipartidária, e sinalizou que o assunto deve estar na agenda da delegação, juntamente com biocombustíveis, comércio e energia.

Cerca de 12 por cento das carvoarias existentes na Amazônia brasileira ainda utilizam mão-de-obra escrava, apesar da grande operação de combate a esse crime lançada em 2004, segundo o Instituto Carvão Cidadão (ICC), um órgão de fiscalização do setor.

O carvão vegetal produzido nessa região é comprado por fabricantes locais de ferro-gusa, uma das matérias-primas usadas na produção de aço.

Segundo o ICC, as condições desumanas envolvendo o trabalho escravo registradas em carvoarias dos Estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí, foram em grande parte erradicadas, embora alguns problemas persistam no Pará.

Da redação com informações Reuters