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Economia

O aumento de 7,3% do PIB – Produto Interno Bruto no Tocantins, apontado na última pesquisa do IBGE – Instituto Brasileira de Geografia e Estatística, com base nos anos de 2004-2005, é em função da infra-estrutura oferecida e da Ferrovia Norte-Sul, aliado a um novo ciclo de crescimento que vem surgindo, segundo o economista e professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Waldecy Rodrigues.

A pesquisa do IBGE aponta que os setores que mais alavancaram o PIB foi o agropecuário e construção civil, com maior índice de crescimento do País, com 16%, mas para o professor, o novo ciclo de crescimento pelo qual o Estado passa tem tudo para ser consistente e ter longa duração, a partir do momento que as empresas estão chegando. "Isso tem até nome científico, que nós chamamos de economia de aglomeração por uma empresa puxar a outra", explica o professor.

"Todos os indicativos apontam que a economia do Tocantins continuará crescendo", ressalta o professor, explicando que não se trata de um ano atípico. "Eu estou enxergando isso muito mais pelas condições de infra-estrutura aqui estabelecidas, pela ferrovia, principalmente, e, também, pelas condições econômicas nacionais", diz.

Se a pesquisa do IBGE cita o Tocantins pela primeira vez, por outro, o economista adianta que não estão acontecendo crises internacionais em paises como a China e Estados Unidos. Segundo ele, com este cenário não há como a economia de estados como o Tocantins deixarem de crescer, porque os investidores querem exportar seus produtos.

Segundo o professor, a notícia é excelente para o Estado, que desde sua fundação, até 2004, tinha o terceiro menor crescimento do País ( 3,1% ) e, de uma hora para outra, dobra este crescimento. "As condições objetivas permitem que este crescimento permaneça onde está ou fique ainda maior", ressalta o professor, adiantando que uma vez construídos os pátios multimodais da Ferrovia Norte-Sul, a tendência é o Tocantins crescer ainda mais o seu PIB.

Secom